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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Promotor do caso Joaquim diz que mãe relatou histórico de violência do padrasto

                              Segundo o promotor, Natália teria falado informalmente sobre casos de agressividade do companheiro Foto: Alfredo Risk / Futura Press
O promotor Marcos Tulio Nicolino, que acompanha as investigações do caso do menino Joaquim Pontes Marques, encontrado morto em um rio na cidade de Barretos (SP), confirmou nesta segunda-feira que a mãe do menino disse, em um depoimento informal, que o padrasto da criança era violento. As informações são do Jornal Hoje.

O corpo de Joaquim foi encontrado neste domingo, nas águas do rio Pardo, no município de Barretos, vizinho de Ribeirão Preto – cidade na qual o garoto morava. Um exame preliminar de necropsia apontou que o garoto já estava morto antes de ser jogado no rio, segundo a Polícia Civil. A causa da morte, porém, ainda não foi confirmada.
Desde os primeiros dias do desaparecimento, as buscas foram concentradas na região do córrego Tanquinho e no rio Pardo, onde o córrego deságua. Na quarta-feira, um cão farejador da Polícia Militar realizou o mesmo trajeto ao farejar as roupas do menino e as de seu padrasto.
A Polícia Civil já havia pedido a prisão preventiva da mãe e do padrasto de Joaquim, mas a Justiça havia negado. O menino era diabético e vivia com a mãe, o padrasto e o irmão Vitor Hugo.
No boletim do desaparecimento registrado na Polícia Civil, a mãe relatou que acordou por volta das 7h e foi até o quarto da criança, mas não a encontrou. Em seguida, procurou pelos demais cômodos e na vizinhança, também sem sucesso. O garoto vestia uma calça de pijama com bichinhos quando foi visto pela última vez.
A polícia não informou quais serão os próximos passos da investigação e nem o local para onde foram transferidos os suspeitos

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