Endeusado por 99,99% da crônica esportiva, o argentino Lionel Messi, eleito pela Fifa como o melhor jogador do planeta nos últimos três anos, viveu um dia atípico nesta terça-feira (24), em pleno estádio Camp Nou, casa do Barcelona, e mostrou que não existem mais ‘deuses’ no futebol.
Principal esperança catalã para tentar a conquista do bicampeonato da Liga dos Campeões, Messi, como qualquer mortal, falhou na hora decisiva e foi o grande responsável pela eliminação da equipe diante do valente Chelsea.
O time espanhol vencia os ingleses por 2 a 1 e precisava de mais um gol apenas para garantir vaga na final da Liga dos Campeões (Champions League) pela segunda vez consecutiva, quando a arbitragem assinalou um pênalti aos cinco minutos do segundo tempo.
Ciente de que o melhor do mundo havia perdido até então sete dos 32 pênaltis que batera na carreira, a torcida catalã explodiu em festa, apenas aguardando o momento de comemorar o terceiro gol e ver a classificação encaminhada.
Para surpresa geral, a cobrança do camisa 10 passou pelo goleiro Cech, mas foi de encontro ao travessão. A inesperada falha do endeusado Messi abalou o Barcelona, que passou a pecar em um dos quesitos que até então era considerado infalível: a troca de passes.
Erros em lançamentos, em viradas de bola e em tentativas de tabela diante de uma defesa bem armada pelo Chelsea transformaram Messi e o temível Barcelona em uma equipe comum e previsível.
A fragilidade do sistema defensivo, que perdeu Piqué ainda no primeiro tempo, ainda reservou aos catalães uma surpresa desagradável: o golaço do espanhol – que ironia – Fernando Torres, que sacramentou o empate por 2 a 2 e a queda do poderoso Barça em seus domínios.
Se na final do Mundial de 2011 o Barcelona deu uma lição ao badalado Santos tricampeão da América, nesta terça foi a vez do Chelsea, talvez sem o mesmo brilho dos espanhóis, mostrar que os deuses já não existem mais no futebol.
Melhor do mundo nos últimos três anos foi responsável pela queda do Barça na Champions
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