Maioria dos turistas não teria apresentado documento exigido pelas autoridades espanholas
G1
Foto: Ilustração
O Itamaraty disse que o consulado brasileiro em Madri confirmou que um grupo de 15 brasileiros não foi admitido ao desembarcar no aeroporto de Barajas entre o domingo (22) e esta terça-feira (24). Eles já embarcaram para o Brasil e devem desembarcar no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, na noite desta terça-feira (24).
De acordo com informações do Itamaraty, a grande maioria deles não apresentou a carta-convite, um dos documentos requisitados de estrangeiros pelas autoridades espanholas, e tampouco comprovaram que tinham recursos para arcar com os custos da estadia.
O consulado acompanhou a situação para ajudar os brasileiros a retornar ao Brasil. Segundo o Itamaraty, a maioria deles já embarcou em voos de volta.
Denúncia
Uma baiana que mora em Zaragoza, que não quis se identificar, denunciou por telefone maus-tratos a três parentes que estavam no voo.
“É um tratamento vexatório, humilhante. Você passa com a documentação necessária que é o passaporte, a carta convite e o dinheiro necessário para ficar no país. É uma falta de respeito ficar tanto tempo no aeroporto, sem dar nenhuma notícia para nós que estamos do lado de fora, esperando. Elas estão comendo comida fria, porque aqui ainda está fazendo frio. Estão acompanhadas da polícia, como se fossem mafiosas”, relata.
Ela contou ainda que a bolsa da tia foi violada. “Abriram a bolsa da minha tia e jogaram tudo fora, como se estivesse levando drogas. Dos brasileiros que ficaram, se entraram dois ou três foi muito”, concluiu.
De acordo com informações do Itamaraty, a grande maioria deles não apresentou a carta-convite, um dos documentos requisitados de estrangeiros pelas autoridades espanholas, e tampouco comprovaram que tinham recursos para arcar com os custos da estadia.
O consulado acompanhou a situação para ajudar os brasileiros a retornar ao Brasil. Segundo o Itamaraty, a maioria deles já embarcou em voos de volta.
Denúncia
Uma baiana que mora em Zaragoza, que não quis se identificar, denunciou por telefone maus-tratos a três parentes que estavam no voo.
“É um tratamento vexatório, humilhante. Você passa com a documentação necessária que é o passaporte, a carta convite e o dinheiro necessário para ficar no país. É uma falta de respeito ficar tanto tempo no aeroporto, sem dar nenhuma notícia para nós que estamos do lado de fora, esperando. Elas estão comendo comida fria, porque aqui ainda está fazendo frio. Estão acompanhadas da polícia, como se fossem mafiosas”, relata.
Ela contou ainda que a bolsa da tia foi violada. “Abriram a bolsa da minha tia e jogaram tudo fora, como se estivesse levando drogas. Dos brasileiros que ficaram, se entraram dois ou três foi muito”, concluiu.
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