Para que a greve termine o governo precisa atender ao acordo firmado em novembro de 2011. A afirmação é do primeiro secretário da APLB Sindicato, Rui Oliveira. Já o secretário estadual da Educação, Osvaldo Barreto, nega o descumprimento do combinado.
Os discursos são antagônicos e a promessa é de que o imbróglio permaneça até que haja um entendimento entre governo estadual e professores. Sobre o que diz Barreto, Oliveira responde com uma pergunta: se eles cumpriram o acordo porque estamos em greve?
Outro ponto sem resolução é o projeto enviado à Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira (12). O líder da bancada governista, Zé Neto (PT), ressalta que vai buscar o entendimento com a oposição para votá-lo na próxima terça-feira (17).
Segundo o petista, em caso de aprovação o salário dos professores ficará em torno de R$ 1.650. Acima, portanto, do piso nacional determinado pelo governo federal de R$ 1.451. “Vamos buscar colocá-lo em regime de urgência ou através de acordo. Independente disso quero deixar claro que estou com as portas abertas para negociar com a categoria”.
O líder da minoria, Paulo Azi (DEM), conversou com a reportagem do Bocão News pouco antes de chegar á Assembleia Legislativa nesta quinta. Ele revelou que ainda não tem maiores informações sobre o projeto enviado pelo governo estadual à Casa.
De acordo com Azi, se o projeto contemplar as expectativas da categoria, ele vai assinar o acordo para votar na próxima semana. No entanto, o representante do Democratas pondera que nenhuma decisão será tomada antes de conversar com a categoria.
“Vou olhar o projeto e conversar com a APLB. A princípio, pelo que vimos e ouvimos, não houve entendimento entre governo e professores. O projeto não atende aos interesses da categoria, mas ainda preciso ver o projeto”.
Rui Oliveira diz que o projeto não resolve as questões que levaram a categoria à paralisação. Para o sindicalista, o importante é o cumprimento dos 22% para este ano. “O acordo é que o reajuste dado pela presidente Dilma Rousseff será dado pelo governo Jaques Wagner. Isso não aconteceu”, concluiu.
Bocão News
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