Foto: Sisbra/Reprodução
O Brasil sofre ao menos um terremoto a cada sete dias. Apesar de parecer mentira, a informação foi divulgada pelo professor aposentado José Alberto Vivas Veloso, ex-chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília. "É raro decorrer uma semana sem o registro de algum abalo sísmico no país, mas, geralmente, ele será um evento pequeno e poderá passar despercebido pelas pessoas”, explicou, em entrevista ao G1. Segundo dados do Sistema Nacional de Registros Sísmicos, Minas Gerais lidera o número de casos, com 2.599 tremores, seguido pelo Mato Grosso (1.304) e Rio Grande do Norte (1.245). O registro mais antigo de um terremoto no país, contudo, é de Salvador, que ocorreu em 1720 mas não chegou a ser mensurado por aparelhos. As medições mais precisas só passaram a ser feitas em 1827, com a criação do Observatório Nacional, e já chegam a quase 8 mil. A intensidade dos abalos é avaliada por meio da escala Richter – uma escala logarítmica de base 10, que atribui um número de 1 a 9 para quantificar a energia liberada por um sismo. "As estatísticas mostram que, para todo o Brasil, acontece um terremoto de magnitude igual ou maior a 5 a cada cinco anos, em média, e um de magnitude 7 só a cada 500 anos", explica Veloso. Os dois maiores tremores registrados atingiram magnitudes 6,1 e 6,2 e aconteceram em 1955. Mesmo assim, só há um caso de morte identificado no país que foi causado por um abalo sísmico. Um terremoto de magnitude 4,9, ocorrido em Caraíbas (MG), fez com que o telhado de uma casa caísse e atingisse uma menina de 5 anos, que não resistiu aos ferimentos.
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