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terça-feira, 15 de julho de 2014

Dois jogadores alemães compraram terrenos para curtir férias na Bahia

   A taça colocada no gramado, ao centro, e o círculo aberto. Schweinsteiger, Özil, Khedira e todos os outros jogadores começaram a dançar com movimentos firmes para frente e para trás. O mundo inteiro deve ter achado estranha aquela cena, menos os índios Pataxós de Coroa Vermelha, no Extremo Sul da Bahia. A homenagem aos indígenas de Santa Cruz Cabrália, onde os alemães ficaram hospedados por 33 dias, foi feita logo após a conquista. Repetiram a dança que pede fortalecimento. 
   Mostraram que aprenderam direitinho nos três contatos que tiveram com os índios. Quer dizer, nem tão direitinho assim. “Olha, eles dançaram meio sem jeito, mas o importante é que dançaram”, brincou o cacique José Valério Matos, o Zeca Pataxó, Emocionado, o cacique lembrou dos dois treinos, o primeiro e o último, em que os índios puderam participar e ensinar aos alemães a anguaré, a dança de fortalecimento.
   Em um terceiro momento, durante uma entrevista coletiva, a Federação Alemã de Futebol também ofereceu aos índios um cheque no valor de R 30 mil. Em retribuição, na sexta-feira, o cacique prometeu que o pajé da tribo iria organizar uma pajelança para pedir aos deuses indígenas pela Alemanha.

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