Um relatório divulgado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) nesta quarta-feira mostra que o consumo de cocaína no Brasil aumentou. De acordo com o documento, a prevalência estimada do uso da substância entre a população é de 1,75% atualmente, contra 0,7% em 2005. O dado atual é uma estimativa feita pela UNODC, devido a falta de dados oficiais brasileiros. O relatório menciona também um estudo realizado em 2010, em 27 capitais brasileiras, que mostra que, entre estudantes universitários, o consumo da droga é maior, chegando a 3%. Segundo O UNODC, em 2011, mais da metade da cocaína apreendida no Brasil tinha origem na Bolívia (54%), seguida pelo Peru (38%) e Colômbia (7,5%).
Novas drogas – A ONU demonstrou grande preocupação com o aumento de quase 50% das novas substâncias psicoativas em dois anos e meio. As drogas desse tipo atuam no sistema nervoso central e entre elas estão a ketamina (cujo uso aprovado é como analgésico) e substâncias feitas a partir de plantas, seguidas de piperazinas (usadas muitas vezes para simular os efeitos do ecstasy), catinonas sintéticas (conhecida como khat nos EUA, que induz a euforia e tem sua venda controlada ou mesmo proibida em vários países), feniletilaminas (que liberam dopamina no cérebro) e, em menor extensão, os canabinóides sintéticos (drogas que emulam os efeitos da maconha).

Maconha – Em todo o mundo, a maconha continua sendo a droga ilegal mais consumida, com 180 milhões de usuários, segundo as estimativas mais recentes do UNODC. Em 2011, o número de mortes associadas às drogas foi estimado em 211.000.
VEJA
(Com agências France-Presse e Reuters)
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