O repasse da cota do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) relativa
ao dia 30 de novembro de 2012, no valor de R$ 684.922,40, sofreu um novo
bloqueio efetuado pela Receita Federal do Brasil. Esta terceira cota do crédito
do FPM seria utilizada para quitar o pagamento de salários em atraso dos
servidores municipais, o que não deverá acontecer por absoluta falta de
ingressos de recursos nas contas do Município, que tem como origem grande somas
de precatórios trabalhistas, de fornecedores e de parcelamento de débitos junto
ao INSS e FGTS nas sucessivas gestões passadas. Segundo o prefeito de Ilhéus,
Newton Lima, os consecutivos bloqueios no Fundo de Participação dos Municípios
vêm provocando o caos administrativo, haja vista que todas as medidas jurídicas
tomadas pela Prefeitura tem se mostrado impotente para estancar os sucessivos
sequestros. Numa ação proposta pelo Sindicato dos Funcionários e Servidores
Públicos Municipais de Ilhéus (Sinsepi), a Justiça do Trabalho determinou o fim
dos sequestros pela Secretaria do Tesouro Nacional, o que não vem acontecendo.
Esta semana, segundo informações da gerência do Banco do Brasil em Ilhéus, já
existem previsões de sequestros da ordem de R$ 600 mil para pagamento de
Requisição de Pequeno Valor (RPV), referentes às ações trabalhistas com valores
menores que 40 salários mínimos, e outros R$ 2 milhões destinados ao pagamento
de precatórios determinados pelo Tribunal de Justiça da Bahia. “O que esta
acontecendo em Ilhéus inviabiliza e inviabilizara qualquer gestão”, explica o
prefeito Newton Lima.
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