Ubiratan Teles de
Almeida teria cometido suicídio após matar a mulher a facada e as duas filhas,
de 3 e 6 anos, por enforcamento.
O homem acusado de
matar a esposa e as duas filhas na pequena cidade de Salon-de-Provence, no
sul da França, é baiano. Ubiratan Teles de Almeida, de 35 anos, foi encontrado
morto enforcado na casa onde morava com a família na noite da última
segunda-feira (17). Ele teria cometido suicídio após matar a mulher a facadas e
as duas filhas, de 3 e 6 anos, enforcadas, segundo investigações iniciais da
polícia francesa.
De acordo com o tio do
baiano, José dos Santos, Ubiratan é natural da cidade de Candeias, na região
metropolitana de Salvador, e estava na França há cerca de 10 anos, quando
padres que moram em uma fazenda do distrito de Passagem dos Teixeiras o
encaminharam para uma oportunidade de trabalho no país europeu. "Ele
sempre foi um homem muito tranquilo e querido pelas pessoas, tanto que
conseguiu uma boa oportunidade fora do Brasil" disse o tio de Ubirantan em
entrevista ao Correio24horas.
José dos Santos
explicou ainda que a família soube das mortes através de um amigo de Ubiratan
que entrou em contato com a família por telefone. "Ainda não sabemos como
será feita a transferência do corpo para a Bahia. A irmã dele, que mora no Rio
de Janeiro, está vindo para Salvador para resolver a questão dos
documentos", explicou o tio do baiano.
Ainda segundo
familiares de Ubiratan, o consulado francês também entrou em contato para
informar sobre a morte do baiano, mas esclareceu que ainda não foram
encontrados documentos que permitam a transferência do corpo dele para a Bahia.
Segundo a Folhapress,
o crime foi descoberto após a filha mais velha do casal não aparecer no
colégio. Ubiratan conheceu a mulher, identificada pelo tio de Ubiratan como
Catharine, depois que começou a trabalhar na empresa do pai dela como
caminhoneiro. A esposa do baiano trabalhava nas Forças Armadas francesas.
"Conhecemos a mulher dele, e os dois tinham ótima relação", observou
José dos Santos, que espera que a polícia esclareça a morte do sobrinho.
Para o Correio24horas,
a assessoria do Itamaraty informou que não poderia confirmar o nome do
brasileiro e a origem dele em respeito à privacidade das vítimas. Segundo o
site francês RFI, Ubiratan deixou uma carta escrita em português em que se
queixava de “dificuldades familiares”, o que teria motivado os assassinatos e o
suicídio.
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