O presidente do PMDB na Bahia,
Lúcio Vieira Lima, rebateu as declarações feitas pelo postulante a prefeito de Salvador,
Nelson Pelegrino (PT), durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (11). O
petista afirmou em entrevista ao Bahia Notícias que o apoio
peemedebista ao candidato do DEM, ACM Neto, repetia a aliança que elegeu João
Henrique em 2008. “Lamento que o candidato Pelegrino venha a fazer essa
afirmativa agora, depois que não conseguiu o nosso apoio. Ele esteve comigo na
casa do meu querido pai, Afrísio Vieira Lima, sentou no nosso sofá, onde pediu
insistentemente o nosso apoio, perguntando o que poderia fazer para tê-lo,
oferecendo participação inclusive em um eventual futuro governo dele”, afirmou
o deputado federal, em entrevista ao Bahia Notícias. “Ele tratou comigo,
conversou comigo, inclusive sobre assuntos relativos ao seu falecido pai. O
candidato Pelegrino perdeu hoje o meu respeito como colega e como homem”,
lamentou o peemedebista. “Acrescento ainda que também recebi ligações do
secretário [da Casa Civil] Rui Costa (PT), do deputado Marcelo Nilo (PDT),
todos pedindo o apoio do PMDB. E revelo isto à Bahia diante do comportamento
pouco ético do candidato Pelegrino, pois não é do meu feitio revelar conversas
particulares. Diante da afirmação dele hoje e do seu comportamento, eu estou
mais certo do que ontem e mais convicto do que ontem que o PMDB tomou a decisão
certa em apoiar ACM Neto”, indignou-se.
O candidato a
prefeito de Salvador pelo PT, Nelson Pelegrino, voltou a lembrar, na tarde
desta quinta-feira (11), que a aliança entre Geddel Vieira Lima (PMDB) e ACM
Neto (DEM) no segundo turno é a mesma que garantiu a vitória de João Henrique
em 2008. Em entrevista ao Bahia Notícias, durante a entrevista coletiva na qual
foi formalizado o apoio de Mário Kertész na manhã desta quinta (11), o petista
acusou o PMDB da Bahia de contrariar decisão da Executiva Nacional e acusou o
partido de ir na "contramão da história". “Agora eles voltaram a se juntar com outros
propósitos, pensando em 2014, e o adversário garante que assim terá acesso
indireto ao governo federal. Curioso é que ele sempre declarou que não
dependeria de apoios, pois a cidade caminharia com as próprias pernas. É uma
contradição que precisa ser explicada”, disse o prefeiturável. O petista passou
o dia em reuniões com lideranças e parlamentares, vereadores eleitos e
candidatos de nove partidos da coligação, e discutiu o trabalho do segundo
turno da eleição.
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