A morte do sindicalista Paulo Colombiano e de sua esposa Catarina Galindo completa dois anos no dia 29 de junho. Um ato de protesto promovido pela seção Bahia da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) deve acontecer a partir das 9h no Corredor da Vitória. Local onde mora um dos acusados. Claudiomiro César Ferreira Santana e Cássio Miranda de Santana, foram soltos no dia 6 de junho. Eles estavam presos na sede da Polinter desde o dia 17 de maio.
O Caso - O diretor-tesoureiro do Sindicato dos Rodoviários, Paulo Roberto Colombiano, e sua mulher, Catarina Ascensão Galindo, foram assassinados na Rua Teixeira Barros, em Brotas, a cerca de 500 metros do condomínio Catavento, onde moravam.
Na época, dois homens em uma moto teriam abordado o veículo Kia Sportage conduzido pelo sindicalista ao passar por um quebra-molas e disparado à queima-roupa. De acordo com a polícia, a perícia técnica detectou sete perfurações de bala no corpo de Colombiano, duas delas no tórax, embaixo do braço esquerdo, e apenas uma na mulher, que atingiu a cabeça.
Colombiano era o responsável financeiro do Sindicato dos Rodoviários da Bahia, que possui mais de 14 mil associados, 80 diretores e 52 funcionários. A folha de arrecadação é estimada em R$ 5 milhões por ano, verba atingida apenas com as mensalidades dos sócios.
Em depoimento, sindicalistas disseram à polícia que Colombiano vinha recebendo ameaças de morte por telefone e por e-mail desde quando começaram as eleições do sindicato.
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