Por unanimidade, a CPI que investiga as relações de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados aprovou na reunião desta quarta-feira (29) requerimentos de quebras de sigilo bancário fiscal e telefônico de pessoas físicas e jurídicas, entre elas o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO).
As empresas e pessoas são mencionadas nas investigações da Polícia Federal e têm supostamente ligações com os negócios de Cachoeira. Demóstenes Torres depôs na terça-feira (29), no Conselho de Ética do Senado. Ele negou envolvimento com o esquema de Cachoeira, e disse que não sabia dos crimes daquele que é acusado de operar com jogos ilegais, corromper e traficar influência.
O senador é esperado nesta quinta-feira (31) pela CPI, mas seu advogado, Antônio Carlos de Almeida Castro, antecipou que o parlamentar não falará durante a sessão. Kakai, como é mais conhecido, esteve no Senado, nesta quarta-feira para pedir à CPI do Cachoeira que o parlamentar seja dispensado do depoimento marcado na comissão. O advogado alegou que Demóstenes já disse tudo que deveria dizer sobre o assunto no Conselho de Ética.
“Se por acaso ele tiver que comparecer, ele comparecerá, mas usará do direito de permanecer calado”, advertiu Kakai. Informações da Agência Senado.
Foto: Agência Brasil
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