Acusado por parlamentares de ter demorado de abrir investigações no caso Cachoeira, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por meio de nota divulgada nesta quarta-feira (02), garante que o ministério Público vai investigar “quem quer que seja”.
Convidado nesta quarta-feira (02) para depor na CPI que investiga as relações do bicheiro Carlos Augusto Ramos com agentes privados e públicos, Gurgel argumentou que não poderia comparecer porque poderia futuramente ficar “impedido para atuar nos inquéritos em curso e ações penais subseqüentes”.
"O material do inquérito é muito vasto e está sendo analisado com o devido critério e a necessária prioridade, bem como que o Ministério Público Federal, como sempre, não se furtará a investigar quem quer que seja", explica a nota.
Gurgel rebate as críticas de que teria demorado de repassar o inquérito do caso ao Supremo Tribunal
Federal argumentado que só recebeu, da Justiça Federal de Goiás, o material da Operação Monte Carlo, que envolve o senador Demóstenes Torres e outras pessoas com foro privilegiado, em 9 de março de 2012.
“Este material, agora sim, reunia indícios suficientes relacionados a pessoas com prerrogativa de foro e, assim, menos de 20 dias depois, em 27 de março, o procurador-geral da República requereu a instauração de inquérito no STF, anexando tudo o que recebeu nas duas oportunidades”, defende-se.
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