EMAIL:

ilmarvieirajunior@hotmail.com

NOSSOS SEGUIDORES

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O PLEBISCITO REALIZADO NO PARÁ .OS PARANAENSES DISSERAM NÃO NAS URNAS

Eleitores do Pará rejeitam divisão do estado

Agência Estado e Redação
O “não” à divisão do Pará foi a opção vitoriosa no plebiscito realizado neste domingo, 11, no qual os eleitores foram consultados sobre a formação de dois novos estados. Por volta das 20h50, o site do Tribunal Superior Eleitoral (divulga.tse.gov.br) apontava números com a apuração de mais de 90% das urnas e indicava o “não” com pelo menos 100% de vantagem sobre o “sim”,  tanto para a criação do Estado de Carajás como o de Tapajós. 
Apesar da vitória por larga margem da frente que defende a manutenção do atual território, o fato é que o Pará votou dividido. A proposta de divisão foi abraçada com entusiasmo pelos eleitores das regiões que poderiam se separar. Em Santarém, principal cidade da região oeste, a criação de Tapajós recebia 98% dos votos no início da noite.
Em Marabá, a frente pró-Carajás colhia quase 94% dos votos. Mas Santarém, Marabá e as demais cidades das regiões separatistas concentram apenas 35% do eleitorado. Ou seja, na prática, a consulta foi decidida pelos 65% que estão em Belém ou áreas próximas e que, durante a campanha, demonstraram contrariedade com a perda de território e recursos naturais resultante de uma eventual divisão. Na capital paraense, o “não” conquistou 95% do eleitorado.
Abstenção alta - Para complicar ainda mais a situação dos separatistas, as principais cidades do interior apresentavam taxas de abstenção superiores às da capital. Na tentativa de contornar o problema da escassez de eleitores, os separatistas recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo que o plebiscito ocorresse apenas em Tapajós e Carajás. No final de agosto, porém, o tribunal decidiu que todo o Pará deveria ser consultado.
Para os defensores do “sim”, foi uma derrota judicial e também política. Segundo o deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB-PA), coordenador da campanha do “não”, a tentativa de alijar Belém e cidades próximas praticamente unificou esse eleitorado contra a proposta separatista. “Quiseram fazer tudo na surdina, nós nos sentimos traídos”, afirmou Zenaldo Coutinho.
Com o início do horário de propaganda na televisão, iniciada há cerca de um mês, as frentes pró-Tapajós e pró-Carajás fizeram programas voltados à conquista do eleitorado da capital e arredores, mas a resistência ao discurso separatista só aumentou, conforme pesquisas feitas desde então.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SEJAM BEM VINDOS E VOLTE SEMPRE