As declarações de Campello foram dadas em entrevista ao apresentador Zé Eduardo, no programa Se Liga Bocão da rádio Itapoan FM. O secretário comunista afirmou ainda que as obras de acessibilidade serão iniciadas em março de 2012. A reforma e ampliação do porto de Salvador devem começar em maio de 2013.
O secretário confirmou a informação de que a primeira parte dos recursos do Banco do Nordeste (BNB) foi liberada nesta quarta-feira (9). R$ 26 milhões dos R$ 250 mi saíram hoje. O problema é que quatro parcelas estão em atraso. Outro impasse é o que se desenrola no Tribunal de Contas do Estado (TCE). A maior parte dos recursos para construção do novo estádio vem do BNDES. O contrato determina que o dinheiro só entra na conta depois que os conselheiro auditarem o projeto. Não há prazo para a conclusão deste tramite.
Entre uma pergunta e outra sobre a Copa do Mundo, o assunto que voltou à tona foi a saída do ministro dos Esportes, Orlando Silva (PCdoB). Campello fez coro com outras lideranças de seu partido ao afirmar que Orlando foi acusado injustamente.
De acordo com o secretário, o ministro vai provar a sua inocência e tudo será resolvido. Contudo, para Campello, este ambiente de denuncismo irresponsável não traz benefícios para a sociedade. “Os 90 anos de existência de luta do PCdoB não serão maculados por uma revista e dois jornais. No Brasil, estão invertendo uma lógica do direito. Na dúvida, o benefício é do réu”.
O secretário também colocou panos quentes nas discussões que vem tendo com o deputado federal ACM Neto (DEM). Campello escreveu em seu twitter acusações contra Neto. O representante do Democratas já havia acusado os comunistas de formarem uma quadrilha. O tom subiu e a discussão deve parar na Justiça.
“ACM Neto fez uma acusação violenta contra o PCdoB e contra os membros do meu partido. falou em quadrilha, em bandidos, ao ter conhecimento eu reagi de maneira tão forte quanto foi o ataque. Não tive pretensão do atingir a família. Sempre tive uma relação pessoal respeitosa com o pai dele, ex-senador ACM Júnior. O que eu não posso é ouvir este tipo de coisa”, disse.
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