Médico do Esporte do HCor alerta para aumento de casos de doping em atletas
Doping é usar de meios ilícitos físicos ou farmacológicos para melhorar o desempenho

Segundo o especialista, alguns profissionais da saúde não médicos induzem os atletas ao uso de substâncias proibidas, como os anabolizantes (melhoram e aumentam a força muscular), eritropoetina (para aumentar a quantidade de glóbulos vermelhos), diuréticos (furosemide), que por alterarem a densidade urinária, a torna mais diluída, dificultando a detecção quantitativa das substâncias proibidas.
O Comitê Olímpico Brasileiro, seguindo recomendações da Agência Mundial Anti Doping (WADA) formou um grupo de médicos especialistas para, a partir de agora, controlar o doping entre os atletas brasileiros, visando os Jogos Olímpicos de 2016.
“As pessoas estão utilizando suplementos, hormônios de crescimento, eritropoetina e energéticos, sem nenhuma preocupação quanto aos riscos de desenvolver câncer, hipertensão arterial, aterosclerose e infarto. Carreiras interrompidas, intoxicações por estimulantes desconhecidos e raízes de plantas com graves efeitos colaterais são apenas alguns dos efeitos da ingestão desses medicamentos ilegais”, esclarece o especialista que alerta para uma pesquisa recente da WADA que detectou que 27,5 % dos suplementos famosos vendidos livremente, usam números falsos de inscrições no Ministério da Saúde e estão “contaminados” (misturados) com anabolizantes, sibutramina e outras drogas, nenhuma delas constando dos rótulos.
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