Médico do Esporte do HCor alerta para aumento de casos de doping em atletas
Doping é usar de meios ilícitos físicos ou farmacológicos para melhorar o desempenho
16 /07 - A busca pelo melhor desempenho tem sido uma constante no esporte de alto rendimento. Para tanto, muitos atletas acabam utilizando métodos ilícitos, os quais podem ter importantes efeitos adversos. Nos últimos dois anos, mais de 37 atletas brasileiros de elite foram pegos no exame antidoping, fora de competições. Doping no esporte é usar de meios ilícitos físicos ou farmacológicos para melhorar o desempenho, ou então causar no adversário a queda da performance.
O cardiologista e médico do esporte do HCor, Nabil Ghorayeb explica que os exames antidoping não têm dia nem hora para serem realizados. Os atletas são informados com palestras e cartilhas, que não devem ingerir, deglutir ou utilizar pomadas, suplementos etc., sem antes perguntar ao médico especialista e responsável pela equipe. Caso usem fármacos para tratamentos médicos, devem manter uma ficha médica atualizada e informada nas competições, não sendo considerado doping.
Segundo o especialista, alguns profissionais da saúde não médicos induzem os atletas ao uso de substâncias proibidas, como os anabolizantes (melhoram e aumentam a força muscular), eritropoetina (para aumentar a quantidade de glóbulos vermelhos), diuréticos (furosemide), que por alterarem a densidade urinária, a torna mais diluída, dificultando a detecção quantitativa das substâncias proibidas.
O Comitê Olímpico Brasileiro, seguindo recomendações da Agência Mundial Anti Doping (WADA) formou um grupo de médicos especialistas para, a partir de agora, controlar o doping entre os atletas brasileiros, visando os Jogos Olímpicos de 2016.
“As pessoas estão utilizando suplementos, hormônios de crescimento, eritropoetina e energéticos, sem nenhuma preocupação quanto aos riscos de desenvolver câncer, hipertensão arterial, aterosclerose e infarto. Carreiras interrompidas, intoxicações por estimulantes desconhecidos e raízes de plantas com graves efeitos colaterais são apenas alguns dos efeitos da ingestão desses medicamentos ilegais”, esclarece o especialista que alerta para uma pesquisa recente da WADA que detectou que 27,5 % dos suplementos famosos vendidos livremente, usam números falsos de inscrições no Ministério da Saúde e estão “contaminados” (misturados) com anabolizantes, sibutramina e outras drogas, nenhuma delas constando dos rótulos.
Segundo o especialista, alguns profissionais da saúde não médicos induzem os atletas ao uso de substâncias proibidas, como os anabolizantes (melhoram e aumentam a força muscular), eritropoetina (para aumentar a quantidade de glóbulos vermelhos), diuréticos (furosemide), que por alterarem a densidade urinária, a torna mais diluída, dificultando a detecção quantitativa das substâncias proibidas.
O Comitê Olímpico Brasileiro, seguindo recomendações da Agência Mundial Anti Doping (WADA) formou um grupo de médicos especialistas para, a partir de agora, controlar o doping entre os atletas brasileiros, visando os Jogos Olímpicos de 2016.
“As pessoas estão utilizando suplementos, hormônios de crescimento, eritropoetina e energéticos, sem nenhuma preocupação quanto aos riscos de desenvolver câncer, hipertensão arterial, aterosclerose e infarto. Carreiras interrompidas, intoxicações por estimulantes desconhecidos e raízes de plantas com graves efeitos colaterais são apenas alguns dos efeitos da ingestão desses medicamentos ilegais”, esclarece o especialista que alerta para uma pesquisa recente da WADA que detectou que 27,5 % dos suplementos famosos vendidos livremente, usam números falsos de inscrições no Ministério da Saúde e estão “contaminados” (misturados) com anabolizantes, sibutramina e outras drogas, nenhuma delas constando dos rótulos.
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