Por Edivaldo José da Silva *
Jesus Cristo é para a humanidade (enquanto homem), diferente de todos
que já habitaram ou habitarão nesse velho ou novo planeta chamado terra.
Ele nos ensinou que somos iguais enquanto parecermos diferentes; não
deixou nada escrito porque sabia que não seria compreendido, mesmo porque ele
falava ou fala com gestos simples, compreensível até mesmo para uma criança.
Jesus Cristo ensinou com sua vida e com sua morte. Tolerou os diferentes
(prostitutas...); jantou com o samaritano; não revidou o escárnio de Barrarás;
perdoou a fraqueza de Pedro; tolerou o ceticismo de Tomé; teve compaixão da
incompetência de Pôncio Pilatos e, sobretudo, orou pelo soldado Longino,
quando, indiferente ou covardemente furou com uma lança o seu flanco sem
direito ou jeito de se defender no alto da cruz.
Jesus, o Cristo ou Messias deu aula de compaixão e misericórdia.
Transformou ou tentou transformar a humanidade em humanos.
Hoje, enquanto reles mortais acreditamos que a palavra ‘NATAL’ nos
remete ao seu nascimento. Vestimo-nos de papai Noel, embrulhamos presentes para
pessoas queridas, matamos aves e fazemos banquete para comemorar (não seria
rememorar?) o seu nascimento.
O propósito de CRISTO (na língua grega) ou MESSIAS (na língua hebraica)
um dia será compreendido na totalidade. Com renas, com Noel, com embrulhos
coloridos ou festas com aves abatidas no banquete. Todavia, acrescentado a
todas essas coisas (que já faz parte da nossa cultura), quem sabe uma dose
generosa de misericórdia, tolerância, justiça social e perdão?
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