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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

VEJA A ENTREVISTA DA EX INTEGRANTE DO MST DÉBORA RODRIGUES E VEJA FOTOS DELA NA PLAYBOY


‘Se tivesse muitas terras, deixaria ao MST’, diz Débora Rodrigues

Piloto de Fórmula Truck, ex-integrante do MST, capa da “Playboy” de 1997 e apresentadora de televisão. No fim de 2011, Débora Rodrigues apareceu também no reality show “Mulheres Ricas” (Band) e supreendeu muita gente.
Debora Rodrigues/Divulgação

Perguntavam: “o que faria Débora, uma mulher que sabe o valor do dinheiro, ao lado de Val Marchiori, Narcisa Tamborindeguy e outras ricaças?” Em entrevista ao Yahoo! Brasil, ela confessa que também achou esquisito.

Mas resolveu aceitar. Quis dar um contraponto ao time de mulheres que esbanjam dinheiro e cartão de crédito, e investir novamente em sua imagem na mídia. 

Ao Yahoo!, Débora comenta a participação no reality show, fala sobre segunda “Playboy” e responde o que faria se alguma de suas terras fosse ocupada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Veja:

Quando seu nome surgiu na lista de integrantes do “Mulheres Ricas” muita gente estranhou. Sentiu isso? 
Com certeza, até porque eu também estranhei. Estranhei e neguei, não quis. Vou contar: inicialmente, alguém da produção confundiu e me convidou para participar do ‘Desperate Housewives’ (série americana da ABC), e eu achei o máximo. Mas quando cheguei lá, falaram que se tratava na verdade do “The Real Housewives” (reality show que mostra o cotidiano de mulheres burguesas norte-americanas). Falei: acho que alguém se confundiu (risos). 

Quer dizer que você achou que fosse uma série e que atuaria como atriz? 
(Risos) É, pensei que fosse. É claro que não sou atriz, mas se tivesse um diretor disposto a me dirigir, ótimo, estava dentro. Mas alguém se confundiu no momento de falar o nome em inglês. Quando soube, disse: ‘Não tenho nada a ver com essas duas mulheres, a Narcisa e a Val’. Mas eles me quiseram justamente para dar o contraponto. Pensei, conversei com minha empresária e vi que poderia contribuir para minha imagem. Topei a empreitada, mas confesso que morri de medo. 

Você se considera uma mulher rica? 
Bom, eles me chamaram para fazer o “The Real Housewives”, não para fazer o “Mulheres Ricas”. Esse nome só foi dito depois que fomos contratadas, e isso pesou contra. Para falar a verdade, quase declinei, queria sair, mas o Pablo (diretor do programa) é um cara muito legal e acabou me convencendo a continuar. Ainda não gosto do nome, acho antipático. Então não me considero uma mulher rica, no sentido da palavra antipática – a rica de esnobar, fútil. Eu me considero rica comparando com o que eu tinha antes, com o que eu era antes, vendo o que eu tenho hoje, do que eu posso hoje. Mas não tenho árvore de dinheiro no fundo do quintal. Trabalho para ter o que eu tenho.

Todos consideram você a mais “pé no chão”. Não tem esses ataques de gastar como as outras participantes? 
Todo mundo tem os seus excessos guardados em suas devidas proporções. Acho que a gente sempre dá uma pisadinha fora do balde, mas não faço sempre não. Trabalho desde 1981 e sempre fui controlada com gastos. Meu avô dizia uma coisa: “Podemos ser ricos, ter poder, o que for, mas quando morremos não levamos nada para o túmulo, a não ser o nome. E as pessoas vão passar, ver seu nome e falar ‘esse cara é um cara legal’ ou vão passar e falar ‘esse cara é nó cego, não pagava ninguém’”. Então eu prezo pelo meu nome em primeiro lugar. 

Você foi criticada pela Brunete por ter uma casa turquesa. Foi considerada brega por sugerir um carro amarelo para a Val. As pessoas falam que você tem um gosto inusitado para cor? 
Não ligo quando falam, pois é uma questão pessoal. A Brunete também adora cor, vive de pink, no escritório dela tem uma porta rosa, outra amarela, verde. Então não é um escritório que qualquer pessoa gostaria... A Val tem as coisas para mostrar para os outros, não são do real gosto dela. Tenho as coisas para mim: se minha casa é turquesa, é porque eu quero turquesa, eu me sinto bem. Se um dia vender, e a pessoa quiser mudar a cor, que pinte de outra cor. É simples. 

De todas, você acha que vai manter amizade com quais? 
Já mantive amizade com a Lydia e com a Brunete. A Narcisa é mais difícil porque está no Rio, mas não tenho nada contra ela.  

Narcisa afirmou que gostaria que o reality show elegesse uma vencedora. Quem acha que ganharia? 
Depende dos critérios. Teria que ter vários prêmios: uma de ser engraçada, a outra de ser animada, a outra de ser crítica. Eu não sei se haveria uma vencedora, pois ali estamos mostrando mais o comportamento, a diversidade. Não ligo muito para esta coisa de competição, não. 

Saiu na imprensa que você toparia posar novamente para a “Playboy”. Como você imaginaria esse segundo ensaio? 
Sinceramente não tenho interesse e não houve proposta. Uma jornalista perguntou se eu posaria junto com minha filha, como fez a Helô Pinheiro com a Ticiane... Acho isso o fim, mas não digo nunca até ouvir uma proposta. A “Playboy” foi ótima, maravilhosa, não me arrependo. Quando posei, foi por dinheiro. Então hoje eu também não posaria se não fosse por dinheiro. Não tenho essa coisa de vaidade e tem muita coisa em jogo: minha imagem, os patrocinadores. E o tema, com certeza, teria que ser caminhão. 

Seu marido é um pouquinho ciumento. Ele deixaria você posar nua? 
Ele falou que tem que ser um cachê muito bom, senão eu fico em casa, ganhando o meu, que ganho bem. Não preciso disso.

Embora você tenha uma carreira consolidada como piloto, muita gente ainda liga o seu nome ao MST. Você se incomoda?  
Não tenho problema nenhum. Às vezes fico chateada quando vejo que usam isso de maneira pejorativa. A pessoa também deve me reconhecer como piloto, afinal tenho 13 anos na Fórmula Truck. Mas não existe problema em falar. Se estou aqui hoje, estou graças à Fórmula Truck e graças ao MST.

Se tivesse algum terreno, alguma fazenda, e fosse ocupada pelo MST, o que faria?
Primeiro, acho que seria muito difícil acontecer, pois sou uma pessoa instruída e conheço bem as leis. Jamais deixaria as minhas terras improdutivas ou teria uma terra sem documentação, que são as duas maneiras que permitem que a terra seja ocupada. Caso contrário, se eu tivesse muito, muito terreno, como algumas pessoas têm, eu negociaria rapidinho com o governo e os deixaria lá. Isso, sem dúvida.
Vejam algumas fotos da gata na Playboy:

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