Mesmo com a Rede Globo garantindo que o caso do suposto estupro de Monique por Daniel no BBB 12 já está totalmente esclarecido pelos dois participantes, a polêmica ainda está longe de acabar.
Nesta sexta-feira (20), a Frente Paulista pelo Direito à Comunicação e Liberdade de Expressão (Frentex), a Rede Mulher e Mídia e o Fórum Nacional pela Democratização na Comunicação (FNDC) realizam um ato contra a Rede Globo na frente da sede paulistana da emissora, no bairro do Brooklin, de acordo com nota divulgada pelos grupos na noite desta quinta-feira (19).
A manifestação se motiva, segundo as entidades, "por causa da postura da emissora diante da suspeita de estupro no programa Big Brother Brasil 12, e contra todas as formas de violência contra a mulher".
Para eles, a Globo deveria ser responsabilizada por quatro motivos: ocultar um fato que pode constituir crime; prejudicar a integridade da vítima e enviar para o país uma mensagem de permissividade diante de uma suspeita de estupro de vulnerável; atrapalhar as investigações de um suposto crime e ocultar da vítima as informações sobre os fatos que teriam se passado com ela quando estava desacordada.
Também são questionadas "a naturalização da violência contra a mulher pela emissora, que transformou um caso de possível violência sexual em caso de amor".
O protesto também co-responsabilizará os anunciantes do programa (OMO, Niely, Devassa, Guaraná Antarctica e Fiat), cobrando que eles se pronunciem, retirem seus anúncios do programa ou que os consumidores boicotem os produtos.
Finalmente, outra exigência dos manifestantes é que o Ministério das Comunicações crie marcos regulatórios mais claros para evitar situações similares no futuro.
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