Tirar uma selfie é algo inofensivo, correto? Parece que não.
Em 2015, a tentativa de registar uma imagem de si próprio já matou mais no
mundo que ataques de tubarão. Até agora, 12 pessoas morreram tentando o melhor
ângulo, enquanto 8 óbitos foram reportados no mar.
Na semana passada, um turista japonês de 66 anos faleceu
depois de cair de uma escada enquanto tentava tirar uma selfie no Taj Mahal.
Além dele, ao redor do mundo, paisagens deslumbrantes se tornam fúnebres devido
a selfies mal sucedidas. Em maio, uma turista polonesa também faleceu ao cair
de uma ponte em Sevilha, na Espanha.
Mas as selfies de risco não se restringem a cliques em
paisagens estonteantes. A tentativa de fazer fotografias inusitadas, não raro,
também acaba em morte. Há quatro meses, uma russa perdeu a vida ao tentar tirar
uma selfie com uma pistola. Enquanto isso, no País de Gales, uma adolescente
romana morreu eletrocutada ao tentar tirar uma foto no alto de uma estação de
trem na cidade de Iasi, no nordeste da Romênia. Anna levantou uma perna e a
deixou livre no ar. Acabou, então, encostando em um fio de energia elétrica que
enviou um impulso elétrico de até 27 mil volts por seu corpo.
Devido às mortes cada vez mais recorrentes, alguns países têm
alertado oficialmente sobre os riscos das fotos. O Ministério do Interior da
Rússia, por exemplo, lançou em julho um folheto chamando atenção para selfies
que “poderiam custar sua vida”. Em entrevista a uma rede de televisão, o
ministro chegou a pedir que as
pessoas pensem bem antes de tirar uma foto que possa acabar em morte.
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