Dos nove policiais indiciados
na última segunda-feira (18) pelo Ministério Público, por armar uma
emboscada contra 18 pessoas e matar 12 delas, na Vila Moisés, no Cabula,
três já têm histórico judicial por homicídio. O subtenente Julio Cesar
Lopes Pitta, comandante do pelotão que agiu no dia 5 de fevereiro deste
ano, acumula outros três processos judiciais. Dois deles são homicídios
qualificados, recebidos pelo Tribunal de Justiça da Bahia
em 21 de fevereiro de 2014 (com quatro vítimas) e em 30 de maio do
mesmo ano (com uma vítima). Outro registro que consta no site do TJ-BA é
um homicídio simples, recebido em 10 de dezembro de 2013, com uma
vítima. O sargento Dick Rocha de Jesus responde por um processo de
homicídio simples que data de 14 de agosto de 2012, mas o número de
vítimas não foi especificado pelo TJ-BA. Outro policial que já responde
por homicídio é o soldado Sandoval Soares Silva, cujo processo foi
recebido pelo TJ-BA em 25 de setembro de 2013. A ação deixou duas
vítimas. Conforme a reportagem do Bahia Notícias apurou, os soldados
Robemar Campos de Oliveira, Antônio Correia Mendes, Marcelo Pereira dos
Santos, Lazaro Alexandre Pereira de Andrade, Isac Eber Costa Carvalho de
Jesus e Lucio Ferreira de Jesus não têm antecedentes pelo crime de
homicídio em trâmite judicial.
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