Acusado de estupro e assédio moral contra funcionárias da
secretaria de Justiça e Direitos Humanos, Almiro Sena agora é persona
non grata em todos os partidos políticos. Em sessão da Câmara Municipal
de Salvador desta terça-feira (19), a vereadora Kátia Alves (DEM),
durante o pinga fogo, afirmou que “ninguém fala disso”. “Ele foi
secretário do governo do PT”, bradou. Advertida por um colega de que ele
fazia parte do PRB – partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus
(IURD) – Alves completou: “pouco importa o partido ao qual ele
pertence. Ele era secretário do PT”. Após a indicação de que o suposto
estuprador é do partido ligado à Igreja Universal, Luiz Carlos, vereador
pelo PRB, negou que Sena faça parte da agremiação. “Ele nunca foi do
PRB. A indicação dele foi uma articulação dos movimentos sociais”,
afirmou. Neste domingo, o programa Fantástico, da Rede Globo, trouxe matéria com duas funcionárias
da pasta Na entrevista, uma das vítimas conta que era chamada
periodicamente para o gabinete do secretário, e que a porta era sempre
trancada. “Comecei a perceber que ele pedia os relatórios e não lia. Ele
aumentava a televisão”, conta outra funcionária. Uma das vítimas diz
que ele a obrigou a fazer alguns “atos sexuais” no gabinete.
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