Em conversa com jornalistas no Palácio da Alvorada, nesta segunda-feira (13), Dilma ainda taxou de “infeliz” a comparação feita por Marina Silva entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o candidato tucano, Aécio Neves. Marina disse em São Paulo que os compromissos assumidos por Aécio na área social eram como a "Carta ao Povo Brasileiro", assinada por Lula em 2002, na qual ele se comprometia com critérios econômicos defendidos até então pelos governos tucanos.
“Eu acho que é uma comparação infeliz”, opinou a presidente. “É talvez tão desproporcional a comparação entre um líder político do porte do Lula e o candidato meu adversário, seja pela trajetória política, convicções, seja pelo que realizou o Lula na direção do nosso país, reconhecido como líder internacional, e o que fez o candidato que foi governador de Minas Gerais”, alfinetou Dilma.
“Diante dos temores do mercado de que ele pudesse promover mudanças drásticas na política econômica caso fosse eleito, o petista se comprometeu, por escrito, a manter a espinha dorsal do Plano Real, dando continuidade à ortodoxia na condução da economia brasileira”, explicou a presidente que também comentou o apoio anunciado por Marina Silva a Aécio Neves. “E legítimo”, disse. A presidente também se colocou a favor da reeleição, ponto combatido por Marina Silva e por Aécio Neves.
“Eu não acho que ninguém consegue fazer governo efetivo em quatro anos”, disse a presidente. “Eu aceito a discussão, só que não aceito discussão em que não estejam claros todos os termos da frase”, completou. Mais cedo, a presidente se Dilma se reuniu com entidades que apoiam a realização de um plebiscito sobre a reforma política e que colheram na internet assinaturas pedindo que a ideia seja colocada em prática. Dilma tem apresentado a ideia como forma de combater a corrupção. (Tribuna da Bahia)
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