Em meio ao aparato de segurança das Forças Armadas e das polícias Militar, Civil e Federal que estarão em Salvador para a Copa do Mundo, também haverá gringos em serviço. Todos os países que disputarão jogos na capital baiana vão trazer policiais para fazer a segurança de seus torcedores e dar apoio ao policiamento local.
Alemanha, França, Holanda, Espanha, Portugal, Suíça, Bósnia e Irã terão, cada um, em média, sete agentes de seus países em solo brasileiro. De acordo com a Polícia Federal (PF), dois desses representantes ficarão fixos em Brasília, no Centro Nacional de Cooperação Internacional, montado pela PF e vinculado à Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). Os demais vão às ruas e aos estádios de cada cidade-sede para acompanhar seus torcedores nos dias em que as suas respectivas seleções entrarem em campo.
Para a fácil identificação pelos cidadãos de seus países, os policiais vão estar vestidos com suas próprias fardas. Todos serão o tempo inteiro acompanhados por policiais federais brasileiros que falam pelo menos inglês.
“A ideia é proporcionar o intercâmbio de informações entre nós e as polícias estrangeiras. Exemplo: se a polícia da Argentina souber que um grupo de torcedores violentos, os barras-bravas, estão vindo para Salvador, eles são o melhor canal de informação”, afirma Fernando Berbert, delegado da PF e coordenador regional para grandes eventos.
“A mesma coisa com a Alemanha e a Inglaterra. Se por acaso, grupos de hooligans estiverem se reunindo, identificados por determinados tipos de comportamento, nós ficamos sabendo e podemos agir. Atualmente, além dos hooligans, existem na Europa os chamados ‘ultras’, ainda mais radicais”, observa o delegado.
CORREIO
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