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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Ministra Miriam Belchior e presidente do BNDES integram o Comitê da Auditoria Petrobras

Eles substituirão os representantes dos acionistas minoritários Mauro Cunha e Francisco Roberto de Albuquerque.

Miriam Belchior é integrante do Conselho de Administração da Petrobras desde 2011 ()(Imagem:Valter Campanato/ABr)A Petrobras comunicou à Securities and Exchange Commission (SEC), a Comissão de Valores Mobiliários americana, a nomeação da ministra Miriam Belchior e do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, como novos membros do Comitê de Auditoria da estatal. O comunicado foi encaminhado ao órgão que regula as companhias abertas listadas na bolsa de valores dos Estados Unidos em abril. No Brasil, as informações constam no formulário de referência, ainda não publicado pela estatal.

Os novos integrantes, ligados ao governo, substituem os representantes dos acionistas minoritários Mauro Cunha e Francisco Roberto de Albuquerque. A informação sobre a alteração no comitê foi divulgada nesta segunda-feira pelo jornal Valor Econômico. Segundo a reportagem, Cunha afirmou que foi "expelido" do comitê em retaliação por seus questionamentos sobre a conduta financeira da empresa e as denúncias relacionadas à compra da refinaria de Pasadena, no Texas. Ele foi o único a se opor, no Conselho fiscal, à aprovação dos resultados de 2013.

O Comitê de Auditoria é formado por integrantes do Conselho de Administração da empresa. Sob suas atribuições estão a fiscalização e apoio ao trabalho do auditor independente da companhia, além de analisar as demonstrações financeiras e a eficácia dos controles internos.

A ministra do planejamento, Miriam Belchior, é integrante do Conselho de Administração da Petrobras desde 2011, enquanto Luciano Coutinho ocupa a cadeira desde 2008. Além deles, também compõe o Comitê de Auditoria o conselheiro Sergio Franklin Quintella, vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e integrante do órgão colegiado desde 2009. Segundo o documento enviado à SEC, todos os integrantes "atendem os requisitos de independência previstos".

Atualmente, a auditoria da Petrobras possui cinco comissões internas que investigam as recentes denúncias de irregularidades na estatal. Uma delas, sobre a compra da refinaria de Pasadena, tem prazo de conclusão previsto para o dia 6 de junho, após ter sido prorrogado por trinta dias. Também são analisados pela companhia denúncias e contratos referentes às obras de construção das refinarias de Abreu e Lima (Rnest) e Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

As demais envolvem contratos com as empresa Astramarítima e Ecoglobal, firmados durante a gestão de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da empresa, que chegou a ser preso na operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Todos os contratos sob apuração da auditoria interna compõem também o escopo das investigações da operação Lava-Jato. A PF indica a existência de uma "organização criminosa" liderada pelo doleiro Alberto Youssef que se valeria da proximidade com o ex-diretor da Petrobras para fraudar contratos com fornecedores da empresa. A suspeita é que o grupo tenha movimentado cerca de 10 bilhões de reais entre 2009 e 2013.
Fonte: Veja.com

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