O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou em Salvador nesta
terça-feira (13) para gravar o programa eleitoral do candidato ao
governo do estado Rui Costa (PT). Maior liderança deste campo político, o
presidente de honra do PT mantém oratória em dia e entusiasmou os
militantes e simpatizantes nos dois eventos (em São francisco do Conde e
em Salvador) que participou na última segunda-feira (12).
Durante o ato em defesa da candidatura petista ao Palácio de Ondina,
Lula alfinetou adversários e contou histórias. Entre eles, o prefeito de
Salvador, ACM Neto (DEM), que ao assumir a administração municipal
panfletou o “choque de gestão”. “Esta história de ‘choque de gestão’ é
balela. Sempre que ouço falar nisso termina com corte de salários e
arrocho para os trabalhadores”.
O ex-presidente não mencionou, na narrativa, aquilo que os
correligionários divulgaram aos quatro cantos quando assumiram a gestão
estadual: a herança maldita. Contudo, trouxe outros exemplos de como o
governo federal, desde 2003, vem mudando a vida do “povo pobre deste
país”. De acordo com ele, não existe mais essa história de a população
ficar na porta do prefeito pedindo esmolas.
“Nós demos ao povo deste país a possibilidade de não ser pedinte. Não
existe mais fila do INSS. Nós mudamos esse país e esse estado. Vocês
não se lembram de como prefeitos eram tratados em Brasília? Lá não se
recebia nem reitor de universidade. Aquela foto de cachorro policial
mordendo a bunda de prefeito não pode ser esquecida. É importante que a
gente saiba o que incomoda essa gente, essa elite”.
Sobre os ataques da oposição a Dilma Rousseff, o ex-presidente não se
conteve. “A Dilma não é nenhuma nordestina, é uma pessoa estudada, uma
economista reconhecida, esse ódio não é contra Dilma, o ódio é contra o
que representamos neste país e mais uma mandato de dela e um mandato de
Rui fará com que a gente conserte ainda mais as coisas por aqui e isso é
o que traz o ódio”.
Petrobras
Lula também voltou a defender o secretário estadual do Planejamento
José Sérgio Gabrielli. Citou dois exemplos para ilustrar e sustentar o
argumento. “A Petrobras, quando eu assumi a presidência valia 15 bilhões
de reais. Hoje, com toda essa crise que tentam vender, ela vale 98
bilhões de reais. São seis vezes mais. A indústria naval tinha dois mil
trabalhadores, porque eles não acreditavam neste seguimento. Hoje, temos
mais de 80 mil trabalhadores”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário