Um homem que foi assunto na imprensa nacional por apresentar à Justiça um atestado médico de um ginecologista, informando que ele estaria com ”depressão”, foi nomeado pelo govern
ador Jaques Wagner para ocupar o cargo de diretor do Departamento de Tarifas e Pesquisas Sócio-Econômicas da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), com direito a voto no Colegiado da autarquia. Paganini Nobre Mota Junior, que já foi vereador de Juazeiro pelo PMDB, tem em seu currículo, também, passagem pela polícia: em 12 de abril de 2007, foi preso por porte ilegal de arma em Juazeiro. Quando foi detido, o ex-vereador estava com uma pistola Taurus calibre 40, de uso restrito das Forças Armadas e dois carregadores com 16 cartuchos intactos. Na hora da prisão, Mota Júnior estava em companhia do advogado Rodrigo Otávio de Lima, com quem havia discutido momentos antes e que levava uma pequena quantidade de cocaína. Os dois foram autuados em flagrante. Paganini Nobre Mota Junior é ligado politicamente ao deputado estadual Roberto Carlos (PDT), que foi indiciado em agosto de 2012 na ”Operação Detalhes”, da Polícia Federal. Na divisão que o governador Jaques Wagner fez no bolo de cargos da Agerba, coube a Roberto Carlos a boquinha de indicar um amigo para uma das três diretorias principais da agência de regulação. O deputado Roberto Carlos já detinha o cargo na agência desde 2010, que era ocupado pelo advogado Cássio More
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