Campeonato Brasiliense-2014 nem bem começou e já
tem confusão rolando. O sumiço domotorista e do ônibus com as chuteiras do Formosa já está sendo investigado
pela polícia. E uma possível anulação do W.O. aplicado ao clube contra o
Brasília, sábado, pela primeira rodada do Estadual, será discutida no Tribunal de JustiçaDesportiva do Distrito Federal. O Formosa alega que o motorista Charles
Amâncio Vieira, de 34 anos, foi rendido por bandidos na noite de sexta-feira e
obrigado a dirigir o ônibus, no qual estava o material esportivo, de Taguatinga
a Águas Lindas, cidade já no estado de Goiás. Sem as chuteiras, os jogadores
não puderam entrar em campo. – Vamos aguardar a entrega da súmula nesta segunda
para enviar o documento ao TJD, que vai decidir o que fazer – disse ao LANCE!Net o presidente da federação local, Jozafá
Dantas. Na visão do Formosa, o assalto dá uma brecha para que a partida contra
o Brasília seja remarcada. – Fomos roubados, então devem considerar –
argumentou o presidente do clube, Cacildo Cassiano. O motorista disse aos
dirigentes do Formosa que foi abordado por dois homens armados nas proximidades
do hotel da delegação. Após dirigir até Goiás, ele disse ter sido embebedado
com dois litros de cachaça e só recobrou a consciência apenas às 21h de sábado.
Segundo o relato, os assaltantes ainda tentaram vender o ônibus, mas não
conseguiram. Abandonaram o veículo e motorista após uma ligação. O delegado
Moisés Martins Souza, titular da 12 DP, em Taguatinga, onde o caso de
assalto/sequestro do motorista do Formosa foi registrado, prometeu conceder uma
coletiva nesta segunda-feira para explicar a situação. O motorista esteve neste
domingo na delegacia para prestar depoimento e repetir a versão apresentada aos
dirigentes. A polícia apreendeu o restante do material esportivo que não foi
levado pelos assaltantes. Os bandidos ainda teriam levado R$ 500, sendo R$ 400
da empresa e R$ 100 do próprio motorista. Apesar de estar próximo ao clube para
ajudar a esclarecer o sumiço do ônibus com as chuteiras, o presidente da
Federação Brasiliense, Jozafá Dantas, considera que o Formosa poderia ter
evitado o decreto do W.O. – Às vezes a conduta faz a diferença. Alguém poderia
pegar o carro e ter arrumado outras chuteiras logo. Fiquei sabendo da situação
às 9h30, se tivessem ido para conseguir o material, o jogo poderia ter
acontecido. Mas eles esperaram que a fornecedora trouxesse e não deu tempo. A
arbitragem esperou o tempo previsto e cumpriu o regulamento – comentou o
dirigente. O presidente do Formosa conta como tentou fazer o jogo acontecer: –
Compramos 20 pares e tivemos de alugar carros e táxis, mas não adiantou. O
psicológico também já estava abalado. . (Lance)
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