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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

BOMBA ! BOMBA ! Sumiço de chuteiras vira caso de polícia e também vai parar no TJD-DF


Campeonato Brasiliense-2014 nem bem começou e já tem confusão rolando. O sumiço domotorista e do ônibus com as chuteiras do Formosa já está sendo investigado pela polícia. E uma possível anulação do W.O. aplicado ao clube contra o Brasília, sábado, pela primeira rodada do Estadual, será discutida no Tribunal de JustiçaDesportiva do Distrito Federal. O Formosa alega que o motorista Charles Amâncio Vieira, de 34 anos, foi rendido por bandidos na noite de sexta-feira e obrigado a dirigir o ônibus, no qual estava o material esportivo, de Taguatinga a Águas Lindas, cidade já no estado de Goiás. Sem as chuteiras, os jogadores não puderam entrar em campo. – Vamos aguardar a entrega da súmula nesta segunda para enviar o documento ao TJD, que vai decidir o que fazer – disse ao LANCE!Net o presidente da federação local, Jozafá Dantas. Na visão do Formosa, o assalto dá uma brecha para que a partida contra o Brasília seja remarcada. – Fomos roubados, então devem considerar – argumentou o presidente do clube, Cacildo Cassiano. O motorista disse aos dirigentes do Formosa que foi abordado por dois homens armados nas proximidades do hotel da delegação. Após dirigir até Goiás, ele disse ter sido embebedado com dois litros de cachaça e só recobrou a consciência apenas às 21h de sábado. Segundo o relato, os assaltantes ainda tentaram vender o ônibus, mas não conseguiram. Abandonaram o veículo e motorista após uma ligação. O delegado Moisés Martins Souza, titular da 12 DP, em Taguatinga, onde o caso de assalto/sequestro do motorista do Formosa foi registrado, prometeu conceder uma coletiva nesta segunda-feira para explicar a situação. O motorista esteve neste domingo na delegacia para prestar depoimento e repetir a versão apresentada aos dirigentes. A polícia apreendeu o restante do material esportivo que não foi levado pelos assaltantes. Os bandidos ainda teriam levado R$ 500, sendo R$ 400 da empresa e R$ 100 do próprio motorista. Apesar de estar próximo ao clube para ajudar a esclarecer o sumiço do ônibus com as chuteiras, o presidente da Federação Brasiliense, Jozafá Dantas, considera que o Formosa poderia ter evitado o decreto do W.O. – Às vezes a conduta faz a diferença. Alguém poderia pegar o carro e ter arrumado outras chuteiras logo. Fiquei sabendo da situação às 9h30, se tivessem ido para conseguir o material, o jogo poderia ter acontecido. Mas eles esperaram que a fornecedora trouxesse e não deu tempo. A arbitragem esperou o tempo previsto e cumpriu o regulamento – comentou o dirigente. O presidente do Formosa conta como tentou fazer o jogo acontecer: – Compramos 20 pares e tivemos de alugar carros e táxis, mas não adiantou. O psicológico também já estava abalado. . (Lance)

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