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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

'Amor à Vida' traz transexual Bruna Bee como par de galã no fim: 'Sem beijo gay'

Se o beijo gay tem sido um dos assuntos mais comentados e gera expectativa entre os telespectadores na reta final de "Amor à Vida", a trama de Walcyr Carrasco continua prometendo surpresas até o último capítulo, que vai ao ar na próxima sexta-feira (31).
Bruna Bee fará o par romântico de Werles Pajjero no final de 'Amor à Vida'. 'Isso é um avanço', acredita atriz, que é transexualA participação da figurinista transexual Bruna Bee é uma delas, já que terá um final feliz com o mecânico Juscelino (Werles Pajjero), o mesmo que tentou fisgar Félix (Mateus Solano) e teve o apoio de Márcia (Elizabeth Savala). Porém, sem direito a beijo ou selinho em cena. "Acho que isso ainda vai demorar um pouco para rolar na TV", opina Bruna.
Há oito meses, Bruna Bee acompanha a novela e já sonhava com a chance de participar da trama que, segundo ela, revolucionou a maneira como as pessoas enxergam os homossexuais. "A novela abordou questões importantíssimas e eu, de certa maneira, me senti representada", afirma a figurinista, que faz participação nareta final do folhetim.
Em cena, a atriz conquistará o mecânico e, nos capítulos finais, o rapaz irá aparecer no bar de Denizard (Fúlvio Stefanini) e apresentará a namorada a todos sem nenhum resquício de preconceito. Juscelino, inclusive, vai levar a loira para o casamento de Valdirene (Tatá Werneck).
"Aparecemos de mãos dadas e assumidíssimos. Achei isso um avanço, pois o personagem é um galã e assume numa boa uma transex. Não rolou beijo e nem selinho", avisa a atriz, que também não acredita que o badalado casal Félix e Niko (Thiago Fragoso) trocará o esperado beijo de amor. "Eles estão gravando cenas secretas essa semana, mas não acho que o público ainda esteja preparado para ver isso", declara.

Aos 33 anos, Bruna já fez participações no episódio "A Mascarada do ABC", de "As Brasileiras", de Daniel Filho, e no cinema atuou no longa "Mato sem Cachorro". Em junho, ela poderá ser vista no curta-metragem "Château de Sable", de François Rossier. "O mercado ainda é um pouco difícil para os transexuais, mas estou na luta. Essa paticipação é pequena, mas já considero uma grande vitória", comemora.
E enquanto aguarda a chance para se firmar na carreira artística, Bruna se dedica a criar fantasias de luxo para o Carnaval carioca. Atualmente, ela tem um ateliê no Centro do Rio de Janeiro e confecciona os figurinos para as musas e para o casal de mestre-sala e porta-bandeira da Acadêmicos da Rocinha, agremiação do Grupo de Acesso.
Há dez anos, ela começou a trabalhar na folia e criou fantasias para as escolas de samba Beija-Flor, Grande Rio e Unidos da Tijuca. Na última, inclusive, ajudou a criar o comentado figurino da comissão de frente que trocava de roupa no meio da Marquês de Sapucaí.
"Ganhamos o carnaval de 2010 e me senti nas nuvens. Ver o reconhecimento de um trabalho é muito bom. Agora espero o momento de ser reconhecida também como atriz", almeja Bruna.
(Por Renata Mendonça)

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