Baiano, ex-jogador do Bahia e da seleção brasileira, Perivaldo Lúcio Dantas, conhecido como Peri da Pituba, apelido da época de jogador, hoje vive como morador de rua e vendedor de mercadorias em uma feira livre na cidade de Lisboa, capital de Portugal. O programa Fantástico, TV Globo, do último domingo (18) mostrou o drama atual do ex-jogador.
Na entrevista, ele mostra que manteve o lado extrovertido, apesar da situação, mas diz que sente falta do Brasil e da família. “Sinto muitas saudades da minha mulher também, da Virgínia, dos meus filhos. Os meus netos sempre estão me cobrando. Meu avô dali, meu avô daqui”, diz, em entrevista ao Fantástico. “Sete e sete são catorze, três vezes sete é 21. Tenho sete amores no mundo, mas não caso com nenhum. Paranauê, paranauê, Paraná”, brinca.
Perivaldo lembra da época farta, quando tinha artigos de luxo e o dinheiro sobrava. “Tive um bom relógio, que era um Rolex, que custou para mim agora uns 70 mil euros. Em joia, eu tinha para mais de 200 mil euros. Foi tudo que o dinheiro foi acabando”, conta ele. ” Eu tinha uma casa, uma casa que eu vendi, praticamente vale em dinheiro português uns 300, 400 mil euros”, completa.
Perivaldo é natural de Itabuna e despontou no Bahia no início da década de 70. Pelo time baiano, ganhou inclusive uma bola de prata, da revista Placar, em 1976, como melhor lateral-direito do Brasileiro daquele ano. Perivaldo defendeu ainda Botafogo, Palmeiras e Bangu, além da seleção brasileira. Chegou a atuar com Zico e Junior.
“A gente fica muito chateado. Ele era um cara muito engraçado, que adorava pegar no pé dos companheiros. Tava sempre brincando. A gente só espera que ele possa ter força, como ele tinha quando ele jogava, para poder sair dessa situação”, lamenta Junior. “Eu me prejudiquei a mim mesmo”, encerra Perivaldo, que sonha em retornar ao seu país de origem. (IBahia)
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