A pilota espanhola María de Villota foi encontrada morta na manhã desta
sexta-feira (11), em um quarto de hotel na cidade de Sevilha, Espanha.
Ela estava em um quarto do hotel onde tinha se hospedado, por volta das
7h30 locais (2h30 no horário de Brasília), já sem vida, segundo
informações veiculadas por vários veículos de comunicação da Espanha.
Filha do ex-piloto de F1 Emílio de Villota, María seguiu os passos do
pai e também chegou à categoria máxima do automobilismo, como pilota de
testes da Marussia. A mulher se tornou exemplo de superação ao dar a
volta por cima após um gravíssimo acidente sofrido em julho de 2012
durante um teste aerodinâmico na base aérea de Duxford, no Reino Unido.
Na ocasião, o carro que ela conduzia acelerou subitamente enquanto ela
parava e se chocou contra a rampa de carregamento de um caminhão que
estava estacionado à beira da pista.
De acordo com a imprensa espanhola, não havia sinais de violência, tampouco medicamentos ou drogas junto ao corpo, e uma autópsia ainda será conduzida para esclarecer as causas da morte. A hipótese mais considerada no momento aponta para "causas naturais". No Facebook, a família da pilota publicou a seguinte nota: “Caros amigos: María nos deixou. Ela teve de ir para o céu, como todos os anjos. Somos gratos a Deus pelo ano e meio a mais que Ele a deixou conosco.”
Em entrevista no mês de abril, De Villota comentou sobre a recuperação
e, emocionada, afirmou: “Venci a corrida da minha vida.” Meses antes, na
primeira aparição pública que fez após o acidente, a espanhola contou
detalhes de quando saiu do coma e compreendeu o que havia acontecido e
as sequelas provocadas pela tragédia. Ao longo da carreira, María
competiu em diversos certames, incluindo a F3 Espanhola, Ferrari
Challenge, WTCC, Campeonato Espanhol de GT e a F-Superliga. Em 2013, ela
vinha atuando na Comissão de Pilotos da FIA, ao lado de nomes como
Emerson Fittipaldi, Sébastien Loeb e Nigel Mansell.
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