Os
investigadores da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) do
Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Linhares-ES., José Nivaldo
Amaral, de 46 anos, e Leone José Pereira da Silva, 45, foram mortos a
tiros quando estavam cumprindo mandado de prisão na zona rural de
Sooretama, no final da tarde desta quinta-feira (18). Uma investigadora
que também estava na missão só não morreu porque o atirador foi morto
por um militar.
Os investigadores estavam com um mandado de prisão contra o trabalhador
rural Edinei Brito, de 25 anos, e foram à casa do suspeito, na Fazenda
Roda D’água - localizada na Estrada da Boleira, distante 10 quilômetros
do centro de Sooretama - para prendê-lo por crime de homicídio
registrado em Itabuna, na Bahia. O policial militar que acompanhou os
investigadores conhecia bastante a região, e estava com o objetivo de
apoiar os colegas.Na tentativa de cumprimento do mandado, os policiais
deixaram a viatura em uma estrada perto da casa e, enquanto o militar se
embrenhou em uma plantação de café e ficou nos fundos do imóvel, os
civis chegaram caminhando pela frente e se identificaram como fiscais do
trabalho, explicando que queriam falar com Edinei. Já na área de
serviço do imóvel, quando ficaram frente a frente com a pessoa procurada
pela justiça, os policiais pegaram a algema para colocar no suspeito,
quando o criminoso sacou um revólver calibre 38 e atirou na cabeça de
Amaral, que caiu sem vida. Leone e a investigadora (que por enquanto
está tendo o nome preservado) entraram em luta corporal com o bandido,
que efetuou outro disparo, desta vez contra a cabeça de Leone, que
também caiu morto. Antes que a investigadora também morresse, o policial
militar efetuou quatro disparos e acertou três em Ednei, que também
morreu.
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