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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Na cadeia, médica passa o dia lendo e recusa "quentinha" servida a presos comuns


Desde que foi presa, na terça-feira da semana passada (19), a médica Virginia Helena Soares de Souza passa os dias lendo livros levados por familiares e trechos do inquérito em que é indiciada por homicídio qualificado na sala de 20 metros quadrados que, desde o sábado (23), divide com outra suspeita do caso. Virginia e a colega de Hospital Evangélico ocupam uma das duas salas da ala de presos especiais do Centro de Triagem, localizado na Travessa da Lapa, uma rua do Centro de Curitiba que atualmente é exclusiva para o trânsito de ônibus expressos bi-articulados e, justamente por isso, é pouco usada por pedestres. Na outra sala, estão detidas uma advogada, uma contadora e uma administradora, acusadas de formação de quadrilha e de desviar cerca de R$ 40 milhões de maior faculdade privada de Ponta Grossa (103 km ao norte de Curitiba). A ala é destinada a presas com ensino superior completo. A médica não é obrigada a passar o dia na sala, mas isso não quer dizer muita coisa. A única alternativa é um corredor estreito, de cerca de dez metros de comprimento e coberto por grades, por entre as quais o sol penetra durante algumas horas, quando está a pino. Às 21h, todas as presas são obrigadas a voltar para as celas, que têm as portas trancadas. A sala onde está Virginia, que tem um banheiro anexo, tem mobília simples, mas ainda assim um luxo para o padrão das carceragens do Paraná, que abrigam mais presos do que deveriam. Ali há duas camas de solteiro, um armário e uma escrivaninha. Anexo, um banheiro, que é limpo pelos mesmos funcionários que cuidam dos sanitários dos policiais.

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