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sábado, 5 de janeiro de 2013

Economista e empresário assume a Transalvador

Quem esteve na orla da Barra na manhã deste sábado (05), teve a oportunidade de conhecer o novo superintendente da
 Transalvador, Fabrizio Muller, de 36 anos. Ele esteve hoje ao lado do secretário de Transporte e Urbanismo, José Carlos Aleluia, na orla de Salvador, chefiando a nova norma que impede o estacionamento no trecho que vai do Cristo até a Ladeira da Barra.

Segundo o secretário, a escolha foi baseada em um ‘sangue novo’. Alguém que trouxesse para a superintendência de Transporte a garra comum aos jovens dispostos a fazer mudanças radicais e positivas e isso foi visto no perfil de Fabrizio. “Foi uma aposta que fizemos e estamos agradavelmente surpresos. Ele é um jovem com bom conhecimento tecnológico que aceitou sair de sua empresa para vir trabalhar esse espírito público que já tem”, explica o secretário José Carlos Aleluia.
Consciente da tarefa árdua, Fabrizio reconhece seu espírito jovem e ágil, o qual pretende utilizar em sua nova atividade. “Sei que esse é um trabalho espinhoso, mas eu jamais recusaria um convite desses. Fiquei surpreso, mas muito feliz”, conta o superintendente que fala sobre o seu ‘conhecimento tecnológico’ citado por Aleluia. “Sou economista, mas me especializei nesta área de tecnologia de segurança. Estudei um pouco de tecnologia para a área de tráfego, mas bem mais pra segurança pública”, afirma.  Apesar da pouca experiência, o novo superintendente aposta na valorização de pessoal. “A situação da Transalvador é precária demais. A gente vê na imprensa que a coisa não está boa, mas é pior do que a imprensa diz. Tem muito funcionário em situação ruim e eu prezo muito a valorização do profissional. Somos uma peça fundamental, mas quem está lá na ponta, no operacional, é que mais precisa ser valorizado”, acredita.


Ao ser questionado sobre quais os primeiros problemas que pretende resolver, Fabrizio nota que os soteropolitanos estão ansiosos por mudanças. “Mas eu acredito que a população é parte da solução. Não podemos reclamar e parar em local proibido, no meio da via pra comprar jornal ou fechar um cruzamento. Precisamos entender que todos fazem parte da solução”, avisa o superintendente que tem outros desafios a sanar no órgão. “Outra coisa é uma dívida enorme que nós temos. Eu não vou dizer números agora porque preciso apurar isso direito, mas sei que é grande. Não culpo nem a gestão passada porque pelo que vi, eles fizeram milagre com o que tinham”, diz Fabrizio sem entrar em detalhes. Mas é a quantidade de viaturas e material de trabalho a principal medida que pretende tomar o superintendente. “O primeiro ponto a restabelecer é o número de viaturas. Nós só temos 30 e precisamos chegar ao número ideal ou próximo do ideal. Depois, as dívidas e a valorização de pessoal serão minhas prioridades. Quero que o agente tenha orgulho de trabalhar em Salvador”, finaliza.

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