O Brasil é o quarto país mais perigoso do mundo para profissionais da imprensa, segundo dados da organização não-governamental Press Emblem Campaign (PEC – Campanha Emblema para a Imprensa), divulgados nesta segunda-feira, 17. Em 2012, 11 jornalistas morreram no país durante o exercício da profissão, número recorde. A situação brasileira é igual à mexicana e pior que a de Afeganistão, Iraque e Gaza, territórios em guerra. Somando os assassinatos de jornalistas nesses três locais, o número de vítimas chega a oito. Considerando por regiões, o Oriente Médio tem a maior incidência de mortes, onde 44 jornalistas morreram durante o exercício da profissão. A América Latina vem logo atrás, com 35 vítimas. Na Europa, apenas um caso foi registrado. Neste ano, 139 jornalistas foram mortos durante o trabalho. O índice é 30% superior que o registrado em 2011 (107), principalmente por causa do crescimento do número de óbitos na Síria, Somália e no Brasil. (Política Livre)
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