Paulo Roberto Falcão lançou em São Paulo o livro Brasil 82: o time que perdeu a Copa e conquistou o mundo.
A obra (Editora AGE, 120 páginas, R$ 29) é um tributo a um time que continua amado por quem o viu jogar mesmo passados 30 anos da dolorosa derrota por 3 a 2 para a Itália no Mundial disputado na Espanha. “Alguém que viveu dentro daquele grupo tinha de deixar escrito o que aconteceu”, diz Falcão.
Falcão conta histórias ocorridas na preparação para o Mundial e durante a disputa do torneio. E reserva uma parte para que todos os jogadores utilizados por Telê Santana na partida contra a Itália (os titulares e mais Paulo Isidoro, que entrou no lugar de Serginho no segundo tempo) respondam à seguinte pergunta: “Por que perdemos?” Só faltou a opinião do Doutor Sócrates, que já tinha morrido quando Falcão começou a preparar o livro.
Sua resposta para a pergunta que ele escuta até hoje aonde quer que vá ficou propositalmente para as páginas finais. E ele conclui: “Não perdemos, ganhamos. Ganhamos o privilégio de participar daquela seleção mágica que jogava para a frente, com alegria, talento e prazer. Ganhamos um prêmio mais importante do que o título, que é o reconhecimento do mundo para o nosso jogo bonito. Aquele Brasil de 82 foi um campeão de encantamento.”
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