A juíza da comarca de Jitaúna, Juliana Campos,
determinou o afastamento cautelar do prefeito do município, Edisio Alves, da
secretária municipal de Educação, Lilian de Oliveira, da vereadora Marileide
Santana e do diretor de finanças do município, João Matos. A magistrada acatou
requerimento do Ministério Público estadual. Oficiais de Justiça também
realizaram busca e apreensão de documentos nos dias 30 de outubro, na sede da
Prefeitura Municipal de Jitaúna, e dia 31, na sede da Secretaria Municipal de
Educação. A ação civil pública por ato de improbidade administrativa com pedido
de antecipação de tutela do promotor Francisco Melo Mascarenhas foi motivada
por atraso no pagamento dos salários de servidores municipais que não apoiaram
o prefeito Edísio Alves, na última eleição municipal, e ausência de
repasse e apropriação indevida dos valores descontados nas folhas dos
servidores públicos. De acordo com a ação, também não houve repasse das
contribuições sindicais descontadas da remuneração dos servidores. O promotor
afirmou que foi concedida licença prêmio de 90 dias aos professores municipais,
com o objetivo de justificar a contratação irregular temporária de professores
substitutos em troca de participação efetiva na campanha eleitoral dos
candidatos ao cargo de prefeito e vereador indicados pelos acionados. Para
ocultar a prática ilícita, os recém-contratados prestaram serviço à Prefeitura
Municipal de Jitaúna sem integrar o quadro de pessoal. Com informações do Correio.
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