Da reticência ao conformismo. Do lamento ao desabafo. E, no fim, o
choro, compulsivo, copioso. Assim, Fernandão deu adeus oficialmente ao comando
técnico do Inter, em entrevista coletiva nesta terça-feira, no Beira-Rio, após
122 dias à frente da equipe que, anos atrás, havia defendido como jogador e
capitão, erguendo inclusive a taça do Mundial de Clubes.
As lágrimas surgiram quando Fernandão começou a agradecer a
lealdade de Ygor, o único jogador a ser lembrado especificamente pelo
treinador, que também mencionou vagamente Índio e Muriel. A manifestação mais
forte do ex-técnico do Inter surgira um pouco antes, também ao falar sobre o
grupo de jogadores. Questionado sobre a polêmica entrevista em queafirmara
haver jogadores em “zona de conforto”, em 16 de setembro, após o 2 a 2 com o
Sport, negou que tenha errado naquele momento. Entende que a falha ocorreria
logo depois. Gabriel Cardoso e Tomás Hammes
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