— O operário que teve o pescoço
perfurado perdeu temporariamente
os movimentos de um dos lados do rosto. Francisco Bento Barroso, de 47 anos,
chegou consciente no Hospital Municipal Miguel Couto, na zona sul do Rio, na
quarta-feira (12). Mas, segundo o diretor da unidade, Luis Alexandre Essinger,
o objeto atingiu pequenos nervos da face do paciente.
Ele (o operário) chegou falando e contou que estava sentado
fumando quando cochilou e caiu em cima do vergalhão. Mas o paciente perdeu a
sensibilidade do rosto de forma temporária. Quando o vergalhão atingiu a área,
vários nervos pequenos também foram afetados. Mas ele teve muita sorte, a
medula não foi atingida e também nenhum vaso sanguíneo.
Francisco trabalhava em uma obra na comunidade Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, zona sul, quando caiu da laje e perfurou o pescoço no vergalhão. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a cirurgia para a retirada da peça durou cinco horas. O cirurgião Alexandre Azevedo disse que o operário recebeu os primeiros socorros adequados, o que, segundo ele, garantiu sua sobrevivência.
Francisco trabalhava em uma obra na comunidade Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, zona sul, quando caiu da laje e perfurou o pescoço no vergalhão. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a cirurgia para a retirada da peça durou cinco horas. O cirurgião Alexandre Azevedo disse que o operário recebeu os primeiros socorros adequados, o que, segundo ele, garantiu sua sobrevivência.
— Ele [o operário] contou que após o acidente pediu para
cortarem o objeto. Cortaram, mas não fizeram a retirada. Caso fosse retirado
ele poderia estar em coma ou ter morrido.
Nesta quinta-feira (13),
técnicos dos Crea-RJ (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
do Rio de Janeiro) farão uma vistoria na obra na Ladeira dos Tabajaras para
checar as condições do lugar.
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