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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A JUSTIÇA QUE NÃO PRECISAMOS


Bel. Valdivan Barros dos Santos
Foto: Facebook

A nobre arte de julgar, é deveras, muito difícil, e, torna-se um sofrimento, mesmo para quem julga, e, principalmente por quem é atingido por decisões judiciais que não contemplam os anseios populares. é o que está ocorrendo, na cidade de Ibicaraí.
Ao decidir, apena observando apenas a letra fria da Lei, sem observar que muitas coligações políticas representam os anseios da população, especialmente quando se trata da coligação “o trabalho tem que continuar,” que fez consulta popular para decidir e fazer composição com o Vice-prefeito Lula Sampaio, e, lamentavelmente, por pequenos erros na preparação dos documentos, o ilustre Juiz Eleitoral, apenas atendendo ao que está escrito, e, usando do seu arbítrio, decidiu, contrariando toda a sociedade Ibicaraiense.
Todas as vezes que, os anseios populares foram contrariados, a decisão não foi a melhor, e, isso ocorre numa cidade que vem sendo espoliada e massacrada com péssimas administrações há vários anos. 
A decisão Judicial que, desmancha a coligação “o trabalho tem que continuar,” prejudicou a população da cidade de Ibicaraí, que foi consultada publicamente de forma democrática, a respeito da composição da referida chapa.
Todos sabemos, que os prazos no Direito Eleitoral são muito curtos, mas esse fato, não é motivo para que se tomem decisões que contrariam a vontade popular, até porque, atender aos anseios da população é o principal desiderato do Estado Democrático de Direito. O Estado existe para prover o bem-estar da população, é, para isso que ele foi criado, e, não o contrário.
Faz parte da atividade judicante, acompanhar de perto o que ocorre na sociedade, perscrutando os seus anseios, acompanhando todos os fatos, para que as suas decisões sejam as  mais acertadas  possível, e, vá ao encontro do que quer a população, principalmente aqueles menos abastados que dependem do poder público, para a sua sobrevivência. Está em jogo, a subsistência de vários pais de família, e, é preciso ter “feeling” político, para entender essa realidade, para compreender que o que se pretende, é continuar a recuperação de uma cidade que, por muitos anos, ficou de fora dos circuito das obras necessárias para o seu crescimento, para a sua revitalização, e até mesmo, percebe-se que a auto-estima dos Ibicaraienses está em alta, por  conta da gestão séria e profícua que se realiza, e que todos estão dando a sua colaboração de alguma forma, para que, o que agora se afirma, seja realidade.
Na campanha anterior, foi dito em praça pública que, cada real que entrasse no município, seria gasto no município, e, isso a população  é testemunha, pois a cidade de Ibicaraí, se transformou em um canteiro de obras, no decorrer dos últimos quatro anos. São 54 obras, incluindo os Projetos Sociais, e a população está contente e bem assistida.
Não existem menores abandonados, perambulando pelo centro da cidade, nem idosos esmolando desamparados, e, a cada dia, se busca as correções das falhas, ainda existentes.
Ibicaraí, está no caminho correto. Está aproveitando a correlação de forças políticas, incluído aí, o nosso Vice-prefeito, Lula Sampaio, para trazer as obras que, beneficiam a toda a  cidade.
É assim, que pensa o grupo político que está no poder a quatro anos, e não faz sentido algum, lutar pelo poder, sem um projeto sério de recuperação da cidade.
Novos projetos estão sendo gestados e virão para completar o passo inicial. Sabemos que muitas coisas ainda faltam, principalmente no que diz respeito aos recursos hídricos, saneamento básico e saúde, principalmente,  a instalação de equipamentos no Hospital Arlete Magalhães(Hospital Regional), que, diferentemente do que espalham por aí, não foi reaberto coisa nenhuma.
É bom lembrar que, o Hospital é Regional, deve atender vários municípios, inclusive fazendo cirurgias.  É para resolver esses problemas, que o grupo político atual está no poder.
É interessante, dizer isso publicamente, até para ajudar as autoridades, para, quando julgar interesses públicos, atente que uma decisão, que não tome por base os vários fatores, inclusive sociológicos, poderá prejudicar irremediavelmente toda a população. Muitas vezes o “bom-senso” deve prevalecer, como dizia o saudoso Dr. Raimundo Cordeiro, grande advogado desta terra, e, assim, ganha a sociedade, ganhamos todos, em qualidade de vida e de trabalho.
Afinal, o trabalho tem que continuar!

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