O relatório de autoria do deputado federal Antonio Brito (PTB) que aponta a atual situação de santas casas, hospitais e entidades filantrópicas na área da saúde no país foi usado como base para uma série de reportagens do Correio Braziliense, publicadas neste domingo e nesta segunda-feira (22 e 23 de julho).
As reportagens expõem números apresentados pelo documento, como a previsão de que a dívida chegue a R$ 15 bilhões em 2013 – montante quase sete vezes maior do que em 2005 – e entrevista diversos representantes de instituições, titulares do Ministério da Saúde, além do deputado baiano autor do relatório.
Em sua análise, Brito explica os estágios de endividamento apresentados pelas unidades. “O primeiro sintoma é o mais lento porque as entidades começam a pegar empréstimos e não conseguem pagar. Com isso, vem o recuo no pagamento de impostos”, aponta o deputado. Em seguida, o próximo passo do endividamento passa a ser com os fornecedores e depois as contas patronais, até chegar ao atraso de pagamentos, conforme explica Brito.
A publicação ainda abre espaço para a sugestão do deputado que aponta três caminhos para enfrentar o problema: aumentar o valor da tabela do SUS, que teria o efeito colateral de elevar os custos da saúde pública e privada; criar um outro indexador de pagamento para as unidades filantrópicas que não seja vinculado à tabela; e, por último, transferir a dívida dos bancos privados para os públicos, que possuem juros mais baixos.
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