A disputa pela indicação do novo presidente do Banco do Nordeste provocou a briga entre o governador Jaques Wagner, o PT e o PMDB do Ceará. De acordo com o jornalista Cláudio Humberto, os peemedebistas defendem um ex-presidente, João Melo, enquanto Wagner quer indicar.
Denúncias de irregularidades no comando do BNB surgiram há algumas semanas e fizeram com que o governo federal segurasse a votação da medida provisória que iria capitalizar a instituição financeira.
Na esteira de problemas que podem ser causados com a instabilidade no banco foi colocado o repasse para o Consórcio Fonte Nova Participações. Contudo, o secretário estadual de Assuntos para Copa (Secopa), Ney Campello descartou qualquer tipo de paralisação.
Em conversa com a reportagem do Bocão News, Campello afirmou que os administradores do consórcio construtor está tranquilo. Os repasses estão saindo. “Até porque, no meu entendimento, não deve ocorrer repercussão no contrato. O conselho de administração do BNB aprovou o contrato. A decisão não foi monocrática”, analisou.
A situação não é tão confortável quando o assunto é BNDES. Principal fonte de financiamento, o banco só pode liberar até 65% dos R$ 323 milhões. Uma hora o dinheiro vai acabar. Campello está otimista, mas não descarta a possibilidade de inconvenientes. “Se o TCE não posicionar, após a liberação dos 65%, a tendência é que últimos 35% também saiam”.
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