Na madrugada de hoje foi registrada mais uma tentativa de roubo a banco, desta vez no Sul do Estado
EUGENIO MORAES/ ARQUIVO HOJE EM DIA
Crimes envolvendo explosão e roubo a caixas eletrônicos têm se tornado constantes no Estado
A Polícia Civil apresentará, na tarde desta quarta-feira (23), sete pessoas, de um total de 13, que foram presas nos últimos dias em Minas Gerais por envolvimento com crimes de explosão, furto e roubo a caixas eletrônicos no Estado. Um dos envolvidos é do Estado de São Paulo e integraria a quadrilha mineira.
Segundo informações da Polícia Civil, além dos ataques aos caixas, eles também atuariam com o tráfico e associação para o tráfico de drogas. As investigações apontam ainda que o grupo vem cometendo homicídios para manter a hegemonia em suas áreas de atuação. Ao todo, foram presos 13 suspeitos. Sete deles estão na Divisão de Operações Especiais (Deoesp), onde serão apresentados às 14h30. Os outros terão a identidade preservada, pois estão colaborando com as investigações.
Estima-se que a quadrilha tenha furtado e roubado R$ 500 mil de caixas eletrônicos em várias regiões do Estado. Além das prisões, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, sendo arrecadados maçaricos, dois cilindros, mangueiras e bicos utilizados para arrombar caixas eletrônicos.
A quadrilha foi investigada por cerca de seis meses antes de ser encontrada. Os detentos ficarão em quatro locais diferentes para dificultar articulações. Eles serão levados para a penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, o presídio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, ambos na Região Metropolitana de BH; Ceresp São Cristovão na capital, e penitenciária de Francisco Sá, no Norte de Minas.
E na madrugada desta quarta, criminosos tentaram explodir mais um caixa de banco, na cidade de Albertina, região Sul de Minas. A ação foi descoberta por uma empresa de monitoramento, que acionou a Polícia Militar. Os policiais conseguiram desarmar a dinamite e evitar a explosão, mas os bandidos fugiram do local.
O fato aconteceu no Banco Bradesco da avenida Silveira Campos, no Centro da cidade. O pacote de dinamite foi apreendido e passará por perícia. A polícia não associou o crime ao roubo que aconteceu no começo da semana em Contagem, mas existe a preocupação de que o produto furtado seja usado para explodir outros caixas eletrônicos e facilitar a fuga de detentos em penitenciárias, gerando uma nova onda de criminalidade no Estado, em grande escala.
Desde a última segunda-feira (21), a polícia tem intensificado as investigações sobre esses crimes, após 374 quilos de dinamite serem furtados de uma mineradora de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Do total, 272 detonadores estavam prontos para serem usados.
Além desse trabalho, a polícia começou a investigar 600 mineradoras, laboratórios e pedreiras que utilizam explosivos para verificar a situação de segurança no armazenamento do material e prevenir novos furtos.
Crime popular
Desde o segundo semestre de 2011, pelo menos seis roubos de explosivos foram registrados em Minas. O maior deles aconteceu em Uberaba, no Triângulo Mineiro, no ano passado, quando 400 Kg do material foram roubados. O Exército também deve trabalhar nas investigações dos casos.
Segundo as informações da Polícia Civil, aproximadamente 20 pessoas já foram presas nos últimos meses por envolvimento com os crimes de roubo e furto de explosivos. Em abril deste ano, cerca de 50 quilos de dinamite foram roubados de uma mineradora em Campo Belo, no Centro-Oeste do estado. Há a suspeita de que quadrilhas de São Paulo também estejam atuando em Minas. Para a polícia, a falta de segurança nas empresas facilitaria a atuação dos criminosos.
Segundo informações da Polícia Civil, além dos ataques aos caixas, eles também atuariam com o tráfico e associação para o tráfico de drogas. As investigações apontam ainda que o grupo vem cometendo homicídios para manter a hegemonia em suas áreas de atuação. Ao todo, foram presos 13 suspeitos. Sete deles estão na Divisão de Operações Especiais (Deoesp), onde serão apresentados às 14h30. Os outros terão a identidade preservada, pois estão colaborando com as investigações.
Estima-se que a quadrilha tenha furtado e roubado R$ 500 mil de caixas eletrônicos em várias regiões do Estado. Além das prisões, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, sendo arrecadados maçaricos, dois cilindros, mangueiras e bicos utilizados para arrombar caixas eletrônicos.
A quadrilha foi investigada por cerca de seis meses antes de ser encontrada. Os detentos ficarão em quatro locais diferentes para dificultar articulações. Eles serão levados para a penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, o presídio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, ambos na Região Metropolitana de BH; Ceresp São Cristovão na capital, e penitenciária de Francisco Sá, no Norte de Minas.
E na madrugada desta quarta, criminosos tentaram explodir mais um caixa de banco, na cidade de Albertina, região Sul de Minas. A ação foi descoberta por uma empresa de monitoramento, que acionou a Polícia Militar. Os policiais conseguiram desarmar a dinamite e evitar a explosão, mas os bandidos fugiram do local.
O fato aconteceu no Banco Bradesco da avenida Silveira Campos, no Centro da cidade. O pacote de dinamite foi apreendido e passará por perícia. A polícia não associou o crime ao roubo que aconteceu no começo da semana em Contagem, mas existe a preocupação de que o produto furtado seja usado para explodir outros caixas eletrônicos e facilitar a fuga de detentos em penitenciárias, gerando uma nova onda de criminalidade no Estado, em grande escala.
Desde a última segunda-feira (21), a polícia tem intensificado as investigações sobre esses crimes, após 374 quilos de dinamite serem furtados de uma mineradora de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Do total, 272 detonadores estavam prontos para serem usados.
Além desse trabalho, a polícia começou a investigar 600 mineradoras, laboratórios e pedreiras que utilizam explosivos para verificar a situação de segurança no armazenamento do material e prevenir novos furtos.
Crime popular
Desde o segundo semestre de 2011, pelo menos seis roubos de explosivos foram registrados em Minas. O maior deles aconteceu em Uberaba, no Triângulo Mineiro, no ano passado, quando 400 Kg do material foram roubados. O Exército também deve trabalhar nas investigações dos casos.
Segundo as informações da Polícia Civil, aproximadamente 20 pessoas já foram presas nos últimos meses por envolvimento com os crimes de roubo e furto de explosivos. Em abril deste ano, cerca de 50 quilos de dinamite foram roubados de uma mineradora em Campo Belo, no Centro-Oeste do estado. Há a suspeita de que quadrilhas de São Paulo também estejam atuando em Minas. Para a polícia, a falta de segurança nas empresas facilitaria a atuação dos criminosos.
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