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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Pedetistas defendem saída de Lupi do ministério


BRASÍLIA (Reuters) - Senadores pedetistas, colegas de partido do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, defenderam nesta quinta-feira que o ministro, alvo de denúncias de irregularidades, deixe a pasta e que o partido também pare de comandar o ministério.

Foi o caso do senador Pedro Taques (MT), que em audiência pública em comissão do Senado com Lupi nesta quinta afirmou que o PDT não tem mais condições de permanecer na pasta.

"Eu entendo que o PDT deve ser afastar do ministério, porque o PDT não tem mais a confiança da população", afirmou Taques durante a sessão. "Politicamente não temos mais condições de ficar nesse ministério. Devemos apear desse ministério," completou.

O senador Cristovam Buarque (DF) foi mais longe e sugeriu que a legenda deixe o governo, para buscar a identidade "um pouco perdida" da sigla.

"Acho que seria o momento de apear-se do governo", disse Cristovam. "Chegou a hora de lembrar que não vamos para a oposição, mas não vejo o porquê de continuar no governo. A ideia seria apear e não indicar ninguém. E naquilo que for bom para o Brasil estaremos com o governo, naquilo que não for, votaremos contra."

A posição defendida pelos dois senadores não é unânime. O líder da legenda no Senado, Acir Gurgacz (RO), por exemplo, defende a manutenção de Lupi no cargo.

"A permanência do ministro Lupi no ministério para o PDT, eu entendo que é muito importante", disse o líder a jornalistas. "O PDT não tem um nome para substituir o nosso ministro Lupi. E se isso acontecer, o PDT não vai para a oposição, continua na base."

Já o presidente interino da sigla, André Figueiredo, que ocupa o posto no lugar de Lupi, que está licenciado do comando da legenda, afirmou que o partido "não vai tomar no curto prazo nenhuma decisão (sobre o futuro do ministro)". Ele argumenta que a sigla quer evitar "constrangimento" a Lupi ou "pressão" à presidente Dilma Rousseff.

Para Lupi, as declarações de companheiros de partido não configuram falta de apoio. "Não vejo falta de confiança. Vejo divergência de opinião", disse o ministro a jornalistas.  

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