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terça-feira, 15 de novembro de 2011

BB REDUZ TAXAS DE FINANCIAMENTO E NATAL PROMETE TER CARROS NOVOS COM JUROS MAIS BAIXOS

Papai Noel veio dar uma forcinha para quem quer trocar de carro antes da virada do ano. Após o anúncio da Circular 3.563, divulgada na sexta-feira pelo Banco Central (BC), é só uma questão de tempo até que as financeiras baixem suas taxas de juros para o financiamento de veículos novos e usados. Os efeitos da circular do BC já começaram a surtir efeito, e ontem o Banco do Brasil (BB) anunciou a redução nas taxas de juros. “Todas as contratações de financiamento a veículos, independente do valor do bem e com prazo de até 60 meses, serão beneficiadas com redução de taxa de até 0,5%, seja para veículos novos ou usados (até 10 anos de uso)”, anunciou o BB, em nota.
A ação do BB teve efeito multiplicador e colocou as outras financeiras para correr atrás da fórmula para diminuir as taxas de juros nos financiamentos. Bradesco, Itaú, Caixa Econômica, Banco Votorantim e Santander ainda não haviam definido se vão baixar as taxas que praticam nem de que forma isso vai acontecer, mas  tudo leva a crer que anunciarão as boas -novas entre quarta e quinta-feira. Por isso, quem quer comprar um carro financiado tem mais é que esperar alguns dias, para comprar em melhores condições e pagar mais barato.
“Em dezembro, o consumidor encontrará uma condição de crédito muito melhor. Quem vai comprar a prazo vai pagar os juros contratados até o final do financiamento. Não vai se beneficiar da redução de pois de fechar o contrato”, explicou o vice-presidente e diretor de pesquisas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira.
Ele alertou que há outro motivo para o consumidor dar um tempo antes de fechar negócio. “O cenário econômico mundial é de crise financeira. Se o consumidor compromete seu salário para pagar prestações por 60 meses, ele corre o risco de perder o emprego antes de acabar de pagar o financiamento”, disse.
Medidas
A Circular 3.563 do Banco Central veio num momento em que o crescimento do país caiu mais do que era esperado. “Em dezembro de 2010, o BC adotou medidas mais restritivas porque estávamos em um cenário diferente, precisava frear o consumo para reduzir a inflação. Hoje, a restrição ao crédito não faz mais sentido. Para não desacelerar mais ainda nosso crescimento foi preciso facilitar o crédito”, explicou o vice-presidente da Anefac.
Ontem, nas concessionárias de Salvador, pouco se sabia sobre a redução das taxas de juros. “Estamos aguardando enviarem novas tabelas, pois os bancos já sinalizaram que haverá mudanças. Mas por enquanto, está tudo igual”, contou Clériston Rios, gerente de financiamento da Grande Bahia da Avenida Lucaia.
Já o supervisor de vendas da concessionária Revisa, Valtércio Campelo, acredita que pouca coisa vai mudar. “Nós já trabalhamos com taxas muito baixas, até de 0% em alguns casos, então, nosso cliente não precisa esperar”, disse.
Correio da Bahia

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