O posicionamento de três dos seis deputados da bancada peemedebista na Assembleia Legislativa durante a votação de alteração do Planserv, quarta-feira, será submetido ao Conselho de Ética do partido, na segunda-feira, quando se votará qual será a pena pela “desobediência” dos parlamentares ao encaminhamento da matéria. Eles podem ser advertidos, suspensos ou até expulsos, afirmou o presidente estadual do PMDB, deputado federal Lucio Vieira Lima. Embora o líder do PMDB, Leur Lomanto Jr., no momento da votação, tenha encaminhado para que a bancada votasse contra a alteração do plano de saúde dos servidores, os deputados Alan Sanches, Temóteo Brito e Ivana Bastos votaram em favor do projeto do governo. A tríade parlamentar já vinha com a relação partidária estremecida em razão da decisão de migrarem para o partido fundado aqui na Bahia, pelo vice-governador Otto Alencar, o PSD, idealizado pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. O PMDB prometeu que irá pedir o mandato de todos aqueles (prefeitos, vereadores, deputados) que saírem do PMDB. Mas ao ignorarem o encaminhamento do líder num projeto-de-lei de apelo popular, inflamaram seus pares e, de quebra, deram mais argumentos para reações da cúpula peemedebista. “A questão não é retaliação. Mas eles desobedeceram à orientação da bancada e a repercussão foi muito negativa para o partido por causa desses votos. Passa a impressão de que o PMDB votou contra o servidor e eu estou sendo cobrado em relação a isso”, alega o peemedebista Lúcio. (A Tarde)
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