Funcionário do Polo é preso por tráfico
Um salário de R$ 2,8 mil não foi o bastante para evitar que Paulino Inocêncio Neto, 27 anos, entrasse no mundo do crime. Funcionário de uma usina de energia do Polo Petroquímico de Camaçari (Grande Salvador), ele foi preso no último domingo, flagrado com 5,5 kg de maconha prensada e um revólver calibre 32.
Paulino vinha sendo investigado há duas semanas por agentes da 34ª Delegacia Territorial, sediada em Portão, Lauro de Freitas, também na Região Metropolitana de Salvador. Conforme o delegado Cláudio Meirelles, titular da 34ª DT, Paulino fornecia a droga a jovens de classe média-alta de Villas do Atlântico.
“Ele recebe um salário que pessoas que ocupam cargos de gerência em algumas empresas não ganham. Difícil entender o que o levou a se envolver com o tráfico. Certamente, deve perder o emprego”, observou o delegado. Paulino, que é técnico em instrumentação industrial, foi preso quando chegava em casa, na Gleba E, Camaçari, na madrugada de anteontem.
Em um terreno próximo, ele ergueu um casebre apenas para armazenar a maconha. Paulino alegou que só vendia a droga para pessoas conhecidas ou indicadas por conhecidos. “Se eu fosse vender para todos, minha casa ia virar uma boca de fumo. Tenho vizinhos que pedem para eu vender a eles, mas prefiro tirar uma pequena quantidade e dar, sem cobrar dinheiro”, contou.
Rixa - O industriário revelou que comprava a maconha em Feira de Santana (a 108 km de Salvador) e que voltava com lotes inteiros da erva de ônibus – mesmo sob risco de ser descoberto em uma blitz.
A droga apreendida ele disse ter adquirido na última sexta, por R$ 3 mil. Já a arma, ele contou, comprou em Três Lagoas (MS).
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